Os novos conselheiros da Gestão 2024-2029 tomaram posse na manhã de terça-feira (1º) em cerimônia administrativa na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília (DF). O evento foi presidido pelo conselheiro federal efetivo pelo Amapá, Eduardo Monteiro de Jesus, o de maior idade entre os recém-eleitos, e secretariado pelo conselheiro federal efetivo pelo Rio Grande do Sul, Carlos Orlando Sparta, o mais jovem entre os membros do grupo.
Do total de 56 conselheiros (um titular e um suplente por unidade de federação e dois indicados pela Associação Médica Brasileira – AMB), 30 exercerão mandato no CFM pela primeira vez, enquanto 26 foram reeleitos. O novo corpo de conselheiros federais teve o primeiro encontro no plenário do Conselho, às 8h30, para a posse administrativa. Logo em seguida, os novos integrantes titulares elegeram a nova diretoria do CFM.
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No evento, os conselheiros titulares e suplentes assinaram o termo de posse proferido pelo secretário. Na autarquia federal destinada à fiscalização e normatização do exercício profissional da medicina, os conselheiros, eleitos de forma transparente e com ampla adesão da categoria, assumem a nobre missão de zelar pela qualidade da medicina, promovendo a saúde e o bem-estar da população brasileira.
Os novos conselheiros foram eleitos por meio do primeiro processo eleitoral 100% online realizado pelo CFM. Mais de 408 mil médicos votaram, a maior marca da história da Autarquia em eleições de qualquer natureza. Do total de 598.573 médicos ativos no País, 543.395 estavam aptos a votar, ou seja, estavam com seus dados cadastrais atualizados e não possuíam pendências administrativas ou financeiras com os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs). Ao todo, 75% dos médicos votantes participaram do pleito. Estavam na disputa 73 chapas e 146 candidatos.
Entre as atividades dos novos membros, estão a aprovação de resoluções, pareceres e recomendações. Os conselheiros também fazem o julgamento de processos éticos e atuam no desenvolvimento de soluções que beneficiam o trabalho dos médicos e o atendimento dos pacientes. Além disso, atuam fortemente no campo político, buscando sensibilizar parlamentares, gestores e membros do Judiciário em favor de temas de interesse da categoria, como o fim da abertura desenfreada de escolas médicas, a valorização dos profissionais e a oferta de melhores condições de trabalho nas redes pública e privada.