A conjuntura da atividade médica nos setores público e privado inspira preocupação do Conselho Federal de Medicina (CFM) e é tema de destaque na edição de setembro do jornal Medicina.
Esse quadro que inspira preocupação – e pede ação, como a denúncia do CFM à Organização dos Estados Americanos (OEA) a respeito da situação no Rio Grande do Norte – marca a rotina dos que dependente do Sistema Único de Saúde (SUS) e de seus profissionais. A infraestrutura deficiente é um problema crônico. Sob alegação de uma tendência mundial de foco na assistência preventiva e na promoção da saúde, o governo desativou 42 mil leitos em sete anos, conforme mostra levantamento. O CFM expõe a situação para a mídia e a sociedade e questiona a ausência de contrapartida, que seria o estímulo ao funcionamento da rede de atenção básica e suas equipes.
Não menos vulneráveis estão os 48 milhões de usuários de planos de saúde no país e os médicos envolvidos no seu atendimento. O descaso das autoridades e dos empresários com a situação de desequilíbrio imposta pelas operadoras de planos de saúde aos pacientes e prestadores de serviços médicos tornou-se agudo e gera novo protesto dos médicos – o quarto em menos de 24 meses – a partir de 10 de outubro em todo o país.
Todas essas lutas demonstram o comprometimento das entidades e dos médicos brasileiros, homenageados nesta edição por ocasião das comemorações de 18 de outubro. Embora onerados, os médicos – cerca de 371 mil espalhados de Norte a Sul – contam com forte confiança da sociedade, segundo pesquisas, somando importantes conquistas e respondendo a importantes e inadiáveis demandas da sociedade.
Confira a repercussão desses temas na edição 212, de setembro, do jornal Medicina.