Para conhecer o posicionamento oficial do Conselho Federal de Medicina em relação a este tema e as razões que embasam a postura institucional do CFM é necessário ler a matéria na íntegra. O jornal MEDICINA 147 começa a chegar à residência dos médicos, a partir do dia 20 de março. O jornal MEDICINA 147 traz reportagem completa sobre a viagem da missão diplomática que o governo brasileiro enviou à Cuba, em janeiro deste ano, para analisar as condições de registro recíproco dos diplomas de graduação e pós-graduação na área da saúde. A missão – formada por membros do ministério da Educação: Samuel Goihman, da Universidade Federal de São Paulo; Isaac Retmann, diretor de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior, Capes; e Lúcio Flávio Moreira, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte; do ministério da Saúde e da Casa Civil – contou também com a participação de representantes do Conselho Federal de Medicina. O CFM foi convidado a indicar representantes para acompanhar a missão, no caráter de observador, sem o direito de intervir ou opinar no relatório final, que será apresentado ao presidente Lula no dia 26 de março. Assim, o presidente, o secretário-geral, e o 1° tesoureiro do CFM, respectivamente, Edson de Oliveira Andrade, Rubens dos Santos Silva e Genário Alves Barbosa, acompanhados do presidente do Conselho Regional de Medicina de Alagoas, Emmanuel Fortes Cavalcanti, estiveram por 10 dias em Cuba, visitando hospitais e universidades, para avaliar as instalações, currículo e o método de ensino daquele País. “Mesmo no caráter de observador, o CFM aceitou o convite oficial e foi à Cuba com o objetivo de conhecer a realidade do ensino médico naquele País. Recolhemos dados importantes e uma boa quantidade de informações para nos posicionarmos institucionalmente sobre o tema. Embasados pelo que vimos e ouvimos em Cuba, o CFM continua defendendo a idéia de que uma revalidação automática de diplomas é inadmissível” afirma o secretário-geral do CFM, Rubens dos Santos Silva.