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O Ministro da Saúde, Saraiva Felipe, participou, no dia 25 de novembro, das comemorações do Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue na Fundação Hemocentro de Brasília (DF). O evento, realizado pela Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, teve como finalidade divulgar a importância da doação de sangue no Brasil e captar novos doadores. No Brasil, 1,8% da população é doadora voluntária de sangue. Segundo preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal é que esse número seja de 3% a 5%. Para reforçar as campanhas realizadas pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde e hemocentros em todo o país, o Ministério da Saúde está distribuindo 250 mil panfletos explicativos sobre a importância da doação de sangue. O objetivo é aumentar a população doadora para atingir, no mínimo, 3% dos brasileiros. Como objetivo imediato, o Ministério da Saúde, em conjunto com os hemocentros, quer reforçar a doação no fim do ano. Nesse período, as doações diminuem porque as pessoas viajam e porque surgem viroses típicas de verão, que inabilitam as doações. Além disso, a demanda por transfusão de sangue cresce devido ao aumento no número de acidentes. A pesquisa “Perfil do Doador de Sangue Brasileiro”, coordenada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), revela o perfil do doador de sangue no Brasil e também traça, pela primeira vez, o perfil do não-doador. Do total de 1.555 entrevistados de todas as regiões do País e que não são doadores, 36,15% não o fazem porque têm medo de doar. Apesar disso, 84,18% afirmam que a doação não afeta a saúde do doador. Para 79,61%, pessoas saudáveis não podem vir a ter problema de saúde por doar sangue. De acordo com a pesquisa, 56,27% dos não-doadores são mulheres. “A doação de sangue não oferece risco ao doador porque são utilizados materiais esterilizados e descartáveis”, afirma a coordenadora da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Eliana Cardoso Vieira. Entre a população doadora de sangue, os pesquisadores entrevistaram 3.108 pessoas, em todas as regiões brasileiras. Para esse público, representado em 65,67% por homens, 35,01% afirmam que o medo é o principal motivo que leva as pessoas a optarem por não doar sangue. Para 58,32% dos doadores, sangue representa vida. A pesquisa revela que adultos, com idade entre 30 e 39 anos, representam a maioria entre os doadores (28,25%). Com relação ao estado civil, a predominância é entre solteiros, com 49,03%. A pesquisa também avaliou os serviços de hemoterapia no Brasil. Sobre a recepção, 78,33% dos entrevistados consideraram adequada, enquanto que 16,67% consideram regular e apenas 5% afirmam ser inadequada. Para 86% dos entrevistados, a sala de coleta é adequada. Quem pode doar – A doação voluntária de sangue pode ser feita por homens e mulheres com idade entre 18 e 65 anos, com peso acima de 50kg e que se sintam em boas condições de saúde. O doador deve apresentar um documento com foto, que seja válido em todo o território nacional. Para fazer a doação, a pessoa deve observar as seguintes recomendações: · Nunca doar em jejum · Ter dormido bem à noite, com repouso mínimo de seis horas · Ter ingerido alimentos pobres em gordura nas três horas que antecedem a doação · Não ingerir bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à doação · Não fumar por pelo menos duas horas antes da doação · Interromper por 12 horas atividades como as realizadas por aeronautas, submarinistas, mergulhadores, operadores de maquinário pesado e trabalhadores de andaimes ou gruas Quem não pode doar – Antes da doação de sangue, o voluntário é submetido a uma triagem para que sejam avaliadas as suas condições. Nessa entrevista, são avaliadas as informações abaixo, que identificam as pessoas que não podem doar sangue: · Pessoas que tiveram diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade · Mulheres grávidas ou que estejam amamentando · Pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue, como Aids, Hepatite, Sífilis e Doença de Chagas · Pessoas que fizeram tatuagem ou colocaram piercing em estabelecimentos não controlados pela Vigilância Sanitária nos últimos 12 meses · Usuários de drogas · Pessoas que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos, nos últimos 12 meses Fonte: Agência Saúde

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