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O Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado neste sábado (14), foi criado pela Assembléia Mundial da Saúde para lembrar e reconhecer o empenho dos doadores voluntários de sangue. A data também objetiva motivar e sensibilizar a doação de sangue altruísta, não remunerada, para ajudar aos que precisam de transfusões. O Ministério da Saúde esclarece que doar sangue não dói, é rápido, fácil, e, principalmente, não afeta a saúde de quem pratica este ato de solidariedade. No momento da doação, são retirados, em média, 450 mililitros de sangue. “Uma pessoa adulta tem em seu corpo em torno de cinco litros de sangue. A quantidade retirada não afeta a saúde do doador e a recuperação é imediata após o ato”, informa a técnica Vânia Melo, do Programa de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde. Para doar sangue, o voluntário deve procurar o hemocentro mais próximo. O candidato passa por uma entrevista médica antes de doar. Esse procedimento serve como controle de qualidade do sangue coletado. Tipos Sanguíneos – Um estudo feito pela Fundação Pró-Sangue, do Ministério da Saúde, traçou um perfil da incidência dos tipos sanguíneos na população brasileira. Cerca de 45% dos brasileiros têm sangue “O”. Desse total, “O” positivo são equivalem a 36 pontos percentuais e “O” negativo, a 9. O sangue tipo “A” está presente em 42% da população. Desse total, o “A” positivo equivale a 34 pontos percentuais e o “A” negativo a 8 pontos. Já a tipagem AB incide em apenas 3% dos brasileiros, sendo a tipagem positiva correspondente a 2,5 pontos percentuais, e a AB negativa a 0,5. Perfil do doador – Periodicamente, os hemocentros e bancos de sangue chamam a atenção para a doação regular de sangue para que o número de voluntários freqüentes no país cresça. No Brasil, 1,8% da população doa sangue. De acordo com parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), para manter os estoques regulares, é necessário que 3% a 5% da população faça isso regularmente. Do total de material coletado, 49% vêm de doações espontâneas e o restante, de reposição. Pelo perfil do doador, 46% deles são jovens entre 18 a 29 anos e mais de 35%, mulheres. “Ao constatar esses dados, iniciamos uma campanha chamada Clube 25. O objetivo é fidelizar os doadores dessa faixa etária”, afirma a técnica. Em 2006, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 3,5 milhões de doações, número 6% maior que o apurado no ano anterior, quando ocorreram 3,04 milhões de doações. Além de campanhas, o Ministério de Saúde desenvolve sistemas de informações para avaliar constantemente a capacitação de profissionais que captam os doadores, além de novidades científicas sobre as coletas e transfusões. A política também tem como meta investir na qualidade do sangue disponível. Existem hoje 1.750 unidades hemoterápicas (laboratórios, hemocentros, bancos de sangue) credenciadas no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Deste total, 150 são hemocentros que integram a rede pública de saúde. Fonte: Agência Saúde

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