Na próxima quinta, 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançam um apelo para que governos, empresas, ONGs e a sociedade reconheçam e atuem para que toda mulher tenha o direito de uma gravidez e um parto fora de risco, e que as crianças tenham direito a uma vida saudável. De acordo com dados da OMS, a cada ano morrem cerca de 11 milhões de crianças, número que representa aproximadamente 300.000 mortes por dia. Cerca de 40% destas mortes ocorrem durante o primeiro ano de vida. Nos países em desenvolvimento, as complicações da gravidez representam uma das principais causas de morte e incapacidade em mulheres entre 15 e 49 anos. Calcula-se que 15% das gestantes estão ameaçadas por complicações relacionadas à atenção não-qualificada durante o período pré-natal. Para uma mulher nascida na América Latina ou no Caribe, os riscos de morrer por complicações durante a gravidez são 27 vezes maiores do que para uma mulher nascida nos Estados Unidos. O terrível paradoxo é que a grande maioria das causas responsáveis por todos estes óbitos é tratável e perfeitamente previsível. Reduzir em 30% a taxa de mortalidade infantil e em 40% a taxa de mortalidade materna são dois dos principais objetivos do Desenvolvimento do Milênio, um compromisso entre os países considerados do 1º mundo para garantir que todas as pessoas tenham uma vida plena e saudável.(Fonte: Opas)
Dia Mundial da Saúde – Redução da mortalidade materno-infantil
05/04/2005 | 03:00