No ultimo dia 26, o jornal Folha de S. Paulo publicou artigo com a posição do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre o projeto de lei que descriminaliza a ortotanásia. O texto assinado pelo 1º vice-presidente da entidade, Carlos Vital, observa que “na medicina, tornou-se possível prolongar de maneira indefinida o processo de morte, à custa de transformação do direito à vida em dever de sofrimento”. Vital cita como exemplo de “respeito ao direito daqueles que desejam seguir sua jornada” o caso do papa João Paulo 2º, Karol Wojtyla, que recusou sua internação e permaneceu em casa, aguardando sua passagem em paz e com dignidade. Em tramitação no Senado há nove anos, o projeto de lei do senador Gerson Camata (PMDB-ES) que legaliza a ortotanásia (PLS 116/00) foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) no dia 2 de dezembro. Aprovado em decisão terminativa, seguiu para a Câmara dos Deputados. Veja aqui a versão do artigo publicada no portal do CFM.
Descriminalização da ortotanásia volta ao debate na imprensa
28/12/2009 | 02:00