Mais da metade dos médicos (51,5%) que atuam no setor público trabalham em hospitais, sendo 33,3% em estabelecimentos públicos de administração direta ou sob a gestão de Organizações Sociais, 14,2% em hospitais universitários e 11,7% em Santas Casas ou entidades filantrópicas.Esses dados fazem parte do estudo Demografia Médica do Brasil 2015, divulgado nesta segunda-feira (30). Acesse o estudo aqui.
 
Depois dos hospitais, os médicos do Sistema Único de Saúde servem em serviços de atenção primária em saúde (23,5%), que são as unidades básicas e o programa Saúde da Família e, por fim (4,8%) trabalham em serviços de atenção secundária e especializada, que são os ambulatórios de especialidade, UPAS, CAPS, entre outros.
 
Já entre os médicos que atuam no setor privado, o lugar de trabalho mais frequente é o consultório particular (40,1%), tendo o hospital privado como segunda opção (38,1%). Os outros locais são a clínica ou ambulatório privado (31,1%), universidade privada (5,3%), serviço médico de empresa (4,8%) e laboratórios e serviços de diagnose e terapia (1,8). Há ainda uma parcela de 2,2%, tanto no setor público quanto no privado, que citou outros locais, como cargo em indústria farmacêutica ou auditoria do INSS.
 
Tipo de vínculo – Outro dado refere o tipo de vínculo estabelecido entre o médico e o empregador, tanto no setor público quanto privado. O assalariamento é a forma mais comum (44,4%) de remuneração dos médicos, seguida por número de pacientes atendidos (23,2%), por hora trabalhada (13,5%), por número de procedimentos (10,8%) e por “pacote”, sistema comum em planos de saúde, que consiste num conjunto de procedimentos e atos médicos necessários ao atendimento de determinado diagnóstico ou situação clínica.
 
O pagamento de salários é mais presente entre os jovens, pois 48,3% dos médicos com até 35 anos recebem por este tipo de remuneração. Apenas 10,3% deles recebem por pacientes atendidos. Já 40,5% dos médicos com mais de 60 anos são remunerados por atendimento realizado. A remuneração por procedimento também é a forma mais comum de remuneração na iniciativa privada, que remunera 40,5% dos médicos dessa forma.
 

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