Com a conferência sobre os novos horizontes da relação médico-paciente, encerrou-se o Network Ibero-americano da International Association of Bioethics (IAB) e I Encontro do Conselho Federal de Medicina (CFM) e Observatório da Universidade de Barcelona. O evento, realizado em Brasília nos dias 27 e 28 de outubro, teve como tema “Cuidado aos Idosos: Uma Questão de Saúde Pública”.  Uma segunda edição já foi confirmada para 2013, em Barcelona.

 
O integrante da Câmara Técnica de Terminalidade da Vida do CFM, José Siqueira, indicou que os profissionais não podem ficar refém da tecnologia. “Não se pode formar técnicos que não se importam com as pessoas”. Para ele, o grande desafio é selecionar docentes com adequada formação éticas. “É preciso formar profissionais compromissados com valores éticos de respeito ao ser humano biopsicossocial e espiritual”.

Uma das palestrantes convidadas, a psicóloga gerontóloga, Ligia Py, ressaltou que ao final da vida o paciente vulnerável espera do médico uma presença solidária.Há uma vilania social que precisa ser modificada. Por mais que o mito da neutralidade tente desumanizar, a relação médico-paciente fica sempre evidente a necessidade do outro que entra na esfera do próprio eu”.

Já o promotor de justiça, Diaulas Ribeiro, apontou que reconhece a relação-médico paciente em três pontos: médico, jurídico e da academia. Para ele, a relação médico-paciente não deve ser definida pela Justiça. “Não é a melhor solução para a ética médica”. O promotor foi integrante da Comissão de Revisão do Código de Ética Médica.

Bioética – O presidente do CFM Roberto d’Ávila concedeu uma conferência sobre a evolução da bioética no Conselho Federal de Medicina. “Estamos desfazendo esta figura autoritária que usa o conhecimento com uma forma de poder e impõe o outro sua decisão. Você não trata doença e sim pessoas”, disse o presidente do CFM.

D’Ávila apontou manifestações da entidade como a Revista Bioética, lançada em 1993, a Resolução 1.805/2006 que permite o médico a limitar e suspender tratamentos que prolongam a vida do doente; e o próprio Código de Ética Médica: “nas situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico evitará a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos desnecessários e propiciará aos pacientes sob sua atenção todos os cuidados paliativos apropriados”, diz no principio fundamental do documento.

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