Na última sexta-feira, 12 de setembro, a Câmara Técnica de Implantes esteve reunida na sede da AMB. Foram analisadas e resolvidas as dificuldades que a ANS encontrou para classificar alguns materiais como órteses ou próteses. “Dentre as dúvidas encaminhadas pela ANS estavam as hastes interósseas, para escoliose grave, que a Câmara Técnica classificou como órtese; os stents endovasculares, que classificamos como órtese; e o DIU, que foi classificado como material especial porque não se encaixa na definição de órtese nem de prótese”, explicou Luc Weckx, presidente da Câmara A seguir, os participantes apreciaram as listas encaminhadas pelas Sociedades de Coloproctologia, Cardiologia, Hemodinâmica, Angiologia e Cirurgia Vascular, Cirurgia Cardiovascular, Cirurgia da Mão e Ortopedia e Traumatologia. Os tipos de implantes e maquinário útil para implantação foram classificados em próteses e órteses, e os materiais e dispositivos utilizados em procedimentos diagnósticos e terapêuticos, que não se enquadram nem na definição de prótese nem de órtese, foram classificados como materiais especiais. “O assunto envolve vários tipos de interpretações, como a circulação extracorpórea, que embora contemple a definição de prótese é utilizado apenas durante o procedimento cirúrgico e deveria ser caracterizado como material especial”, disse Weckx. A próxima reunião será no dia 17 de outubro. Estiveram presentes também Luiz Carlos Sobânia (AMB/SBOT), Julio Rufino Torres (CFM), Patricia Medina (Unidas), Jorge Luiz Carvalho (ANS), Engenheiro Tomaz Puga Leivas (IOT HC/USP), Sérgio Okane (SBOT/ IOT HCUSP), João Bosco de Oliveira. Fonte: AMB