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Atendimento de emergência continua precário e caótico nos hospitais públicos de Campo Grande, apesar das cobranças públicas feitas nos últimos três anos pelo Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM/MS). O presidente da entidade, Sérgio Renato de Almeida Couto, afirmou que os três hospitais públicos da Capital estão com os prontos-socorros lotados, equipamentos obsoletos e déficit de 50 leitos nos Centros de Terapia Intensiva (CTIs). Em alerta publicado nos jornais, o CRM/MS definiu o atendimento de emergência como “caótico”. Devido à falta de vagas nos CTIs, parte dos pacientes continua morrendo na fila, afirmou Sérgio Couto. Santa Casa, Hospital Universitário e Hospital Regional disponibilizam de 141 vagas para o tratamento intensivo, necessitando ampliar esta oferta em 35,4%, com mais 50 leitos, sendo 20 vagas no CTI e 30 nas unidades intermediárias. O presidente do CRM/MS admitiu que parte dos pacientes morrem esperando por uma vaga no CTI. Dos 68 leitos, a Santa Casa destina 18 para CTI adulto geral, que recebe em torno de 470 pacientes em estado grave encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Caso não cause o óbito, esta demora também provoca aumento das sequelas nos doentes e amplia o tempo de internação. “A falta de investimento acaba saindo caro para todos nós”, frisou, no relatório encaminhado ao secretário municipal de Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o presidente do CRM/MS. A situação é agravada pela pressão contínua e crescente sobre os profissionais da área. Mas a situação ainda pode ficar pior, alertou Sérgio Couto. O Hospital Universitário, devido à burocracia estatal para contratar médicos, poderá fechar ou reduzir as 27 vagas em CTIs. Túnel sem luz Há vários anos, o atendimento de emergência é caótico na Capital, principalmente, por ser referência para os 78 municípios de Mato Grosso do Sul. “Campo Grande é o pronto-socorro e a UTI do Estado”, ressaltou Sérgio Couto. A unidade intermediária de emergência da Santa Casa já chegou a ser interditada pelo CRM há quatro anos. Apesar das denúncias e reuniões com os gestores e representantes do Ministério Público há anos, Sérgio Couto admitiu que “a situação não melhorou” no atendimento de emergência na cidade. Apesar do projeto de se ativar nove leitos em CTIs, a situação continua sem perspectiva de sair do caos. “A solução não depende de uma pessoa só e a saúde é cara”, concluiu. Fonte: Pantanal News

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