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A primeira reunião do Conselheiro e Secretário Geral do Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo, CRM-ES, Dr. Celso Murad, foi no dia dois de abril com o corpo clínico do Hospital São Lucas. Três dias depois, dia cinco, foi a vez do corpo clínico do Hospital Dr. Dório Silva. As reuniões aconteceram no plenário do CRM-ES e serviu para que os médicos enumerassem os problemas que estavam enfrentando para trabalhar. “As reivindicações variam de acordo com as características de cada hospital. As do Hospital São Lucas foram mais em cima dos leitos de retaguarda e as o Dório Silva sobre a deterioração da estrutura física e falta de pessoal e material de trabalho. Nós conversamos e o CRM ouviu as reivindicações e passou para o governo do Estado tomar as providências”, disse Dr. Celso Murad. Os médicos do Dório Silva reclamaram da falta de estruturação do cargo de diretor clínico, deteriorização da estrutura física, freqüente falta de material cirúrgico e farmacêutico, prejuízo no controle e prevenção dos índices de infecção hospitalar, pronto socorro sem área física adequada, dificuldade constante de leitos de retaguarda, superlotação de pacientes, maternidade divulgada como referência para gestantes de risco com condições de funcionamento precárias, tratamento intensivo neonatal com 16 leitos mais 14 para atendimento intermediário, pediatria sem pronto socorro, mas com contínuo atendimento de urgências, falta de leitos de CTI pediátricos, CTI adulto em número insuficiente de leitos (sete) para a capacidade de leitos do hospital (226), exames radiológicos sem laudos em todos os serviços, laboratório com pouca resolutividade e contratação de pessoal por meio de concurso público colocando fim às DT’s. Já os médicos do Hospital São Lucas reclamam da superlotação do hospital. Também querem alternativa para atendimento aos pacientes psiquiátricos e os clínicos. Leitos psiquiátricos fora do São Lucas, planejamento no atendimento, melhorias das condições de trabalho ao atendimento, aumento e definição de leitos de retaguarda, definição da função do Diretor Clínico, agilizar o atendimento inicial ao paciente politraumatizado com sala de acesso, recuperação das duas salas de pequena cirurgia, aumento de leitos de UTI, melhoria do diálogo da direção geral com o corpo clínico, criar o estacionamento do São Lucas com convênio com a prefeitura, projeto de ampliação a médio prazo do hospital, resolver a crise na Psiquiatria e dispensação de material farmacológico e cirúrgico. Segundo o Dr. Celso Murad, o mais urgente e importante é a questão de pessoal. “O excesso de contratação por designação temporária, os DT’s, é uma aberração trabalhista. Foi feita para atender a uma urgência, mas que virou rotina no Estado. O CRM é contra isso. Tem que haver concurso para regularizar a situação desses profissionais”. “Nós levamos as sugestões dos médicos ao secretário estadual de Saúde, João Felício Scárdua, ao governador Paulo Hartung, à Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa e ao Ministério Público e já tivemos alguns resultados positivos, principalmente no que diz respeito a contratação de pessoal. Já foi realizado um concurso público para o preenchimento de vagas de médicos. Já foi firmado um contrato para ampliação dos leitos de retaguarda, onde 160 leitos froram criados em todo o Estado. Estão sendo instituídas medidas de reorganização dos serviços de Terapia Intensiva nos hospitais do interior como o Dr. Roberto Silvares, em São Mateus e no Hospital Sílvio Avidos, em Colatina. Já começaram também os investimentos em hospitais, o Dório Silva e no São Lucas, e também nos hospitais de Vila Velha. É importante ressaltar que a secretaria de estado da Saúde já recebeu um reforço orçamentário que gira em torno de um milhão de reais. Ou seja, os problemas mais urgentes de material e pessoal eu acredito que já devam estar resolvidos em 90 dias. Os problemas de estrutura física demoram um pouco mais, em torno de um ano, um ano e meio”, esclarece.

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