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Vistoria do Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) constatou o exercício ilegal da profissão praticado por estudantes de Medicina em hospitais públicos do Piauí. O presidente do CRM, Wilton Mendes, visitou, pessoalmente, vários hospitais no Estado e constatou estudantes fazendo plantão sem a presença de médicos formados. Um dos municípios flagrados com a irregularidade é o hospital de São Pedro do Piauí, a 107 km de Teresina. Wilton Mendes criticou a municipalização dos serviços de saúde e o pagamento de bolsas para acadêmicos de medicina atuarem nos hospitais do interior. “O serviço público no Piauí anda ao contrário. Eu não sou contra a municipalização. Sou contra o modo como está sendo feito. Eles [gestores estaduais] fizeram a municipalização e esqueceram de mandar a verba. E os prefeitos aceitam receber os hospitais porque querem mandar em tudo e não sabem que estão recebendo uma bomba de efeito retardado”, afirma Wilton. Para o médico, a sobrecarga dos hospitais da capital é conseqüência da municipalização. “Quando a gente viaja, o que mais vê nas estradas do Piauí são ambulâncias. A sobrecarga em Teresina é efeito da municipalização”, completa. Um outro problema detectado pelo CRM é a distribuição de bolsas pela Secretaria Estadual de Saúde para estudantes de medicina trabalharem em hospitais do interior. Ele afirma que os hospitais estão cheios de acadêmicos trabalhando sem orientação. “O dinheiro que vem para as bolsas são os profissionais. Eles [gestores estaduais] pagam estudantes porque é uma mão-de-obra mais barata. Mas, na verdade, eles estão exercendo ilegalmente a profissão, sem nenhum tipo de orientação”, diz. Wilton conta ainda que no sábado passado encontrou um acadêmico de plantão no hospital da cidade de São Pedro do Piauí sem nenhuma orientação profissional. No domingo foi encontrado outro estudante, no mesmo hospital, nas mesmas condições. “Esse estudante ainda me deu o nome de um médico que seria orientador. Eu cheguei a entrar em contato com esse médico ontem. Mas ele me disse que há muito tempo não trabalha mais no hospital”, afirma. Fonte: Cidade Verde

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