A crise no sistema estadual de saúde levou o deputado Sílvio Costa (PMN) – ferrenho adversário do governador Jarbas Vasconcelos – a pedir ontem, no plenário da Assembléia Legislativa, intervenção Federal no Estado, diante do que classificou de “caos da saúde”. Aproveitando o mote da greve dos servidores estaduais do setor, que começa hoje, o parlamentar chamou o governador de “irresponsável com relação à saúde”. Costa anunciou que vai entrar com o requerimento hoje, pedindo intervenção federal. Espera alcançar as 25 assinaturas (maioria absoluta) para que o pedido possa tramitar. Conta com os 18 deputados da oposição e acha que convence outros sete governistas. O deputado do PMN disse que se baseou no artigo 14 da Constituição Estadual, em seu inciso 17, para a proposição. “Não acredito que o governador tenha condições políticas e administrativas para resolver o problema”, disparou. A greve dos servidores da saúde ameaça paralisar totalmente o atendimento ambulatorial e parcialmente as emergências em todo o Estado. O deputado Sebastião Oliveira (PFL), que é médico, saiu em defesa do governo. Classificou a proposta de Costa de “pirotecnia com a desgraça alheia”. Acusou o deputado da oposição de fazer diagnóstico superficial daquilo que não conhece. “Duvido que o ministro Humberto Costa, que é médico, falasse tanta besteira como vossa excelência”, disparou. Ana Cavalcanti (PP) criticou “o desrespeito” ao governador. “Ao invés de o deputado usar a tribuna para ofensas, deveria procurar soluções para o problema, em parcerias”. Já Isaltino Nascimento (PT), também ligado ao setor, cobrou diálogo para pôr fim à greve e minimizar o problema. Área médica só aguarda uma maior atenção com o setor A informação de que o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Elias Gomes, iria para a Secretaria Estadual de Saúde foi recebida com reserva pelas entidades médicas. Os presidentes do Conselho Regional de Medicina e do Sindicato dos Médicos de Pernambuco preferiram não emitir opinião sobre um assunto que, segundo eles, só cabe ao governador Jarbas Vasconcelos definir. Esperam, no entanto, que mesmo havendo mudança de secretário, o governo mantenha os acordos com a classe, como aumento de salário, maior participação nas discussões sobre gestão dos hospitais e reposição de recursos humanos. “A prerrogativa de nomear e exonerar secretário é do governador. Não fomos consultados e nem cabia essa consulta. Só esperamos que, se houver mudança, o futuro secretário tenha sensibilidade e competência para resolver os graves problemas da saúde”, afirmou Ricardo Paiva, presidente do Cremepe. Os problemas seriam a carência de equipes nos hospitais, a falta de remédios e materiais nas emergências e a necessidade de negociar, com os municípios, um cinturão de serviços ao redor da capital, para evitar a superlotação de hospitais como o da Restauração e Otávio de Freitas. André Longo, que comanda o Sindicato dos Médicos, também não quis comentar sobre Elias. “Espero que os compromissos do Estado com os médicos sejam honrados”, disse. Funcionários da Secretaria de Saúde e de grandes hospitais ficaram surpresos com a possibilidade de Elias substituir Robalinho. Para uns, a novidade pode ser boa. “Robalinho já não tem mais o comando da situação e o sistema está um caos”, avaliou um profissional. Para outros, pode representar mais uma solução política, que não demonstra interesse em resolver os problemas reais da saúde. Robalinho está de férias desde o início do mês. Segundo a sua assessoria, ele está fora do Estado, com previsão de voltar no sábado (20) e retomar os trabalhos na segunda (22). Gentil Porto, que responde pelo cargo interinamente, não quis comentar a possível indicação de Elias. Da Assessoria de Imprensa do Cremepe. Com Informações do Jornal do Commercio.

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