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Os presidentes do Cremepe e do Simepe, Carlos Vital e Antônio Jordão, respectivamente, participaram do programa “Debate”, apresentado por Geraldo Freire, na Rádio Jornal, nesta terça-feira (22.07), das 11 às 12h. Eles esclareceram o posicionamento da categoria frente à crise na saúde vivenciada pelo Estado. Na ocasião, também participou da discussão o jornalista Ricardo Novelino, do “Jornal do Commercio”. Jordão iniciou o debate cobrando do governo do Estado a retomada das negociações com os médicos, que permanecem estacionadas, desde a recusa da classe pela última proposta feita. A oferta previa um aumento de 48% para cerca de 10% dos 6000 profissionais que atuam hoje nos hospitais públicos de Pernambuco. Além de provocar distinção entre os médicos, esse valor teria o caráter de gratificação temporária, válida por três meses. Em assembléia, os médicos recusaram a oferta por unanimidade. Além da luta pela recomposição salarial, Vital destaca que mais importantes são as dignas condições de trabalho, que atualmente não são minimamente garantidas pelo Estado. “É dever do médico denunciar e se recusar a trabalhar sem condições. Os hospitais do Estado fazem atendimento de campanha, quase que em estado de guerra”, afirma. No mesmo período do ano passado, quando houve outra crise, o governo do Estado firmou um acordo com os médicos que incluía 12 pontos, entre eles melhoria das condições de trabalho e realização de concurso público. Os médicos reclamam o não cumprimento do estabelecido por parte do governo e cobram a elaboração de uma descente política pública de saúde. Nesse sentido, a responsabilidade seria das três esferas de poder. A União entra principalmente com o financiamento do SUS (Sistema Único de Saúde). Os governos, por sua vez, têm por obrigação destinar 12% do orçamento para a saúde, formular uma política estadual de saúde, alocar recursos, administrar os grandes hospitais e fiscalizar os municípios, os quais devem investir na garantia de policlínicas de qualidade para a população. No caso de Pernambuco, a categoria médica reivindica transparência na administração dos gastos e discriminação dos mesmos, além de maior cobrança em relação às prefeituras. O Secretário de Saúde, João Lyra, se comprometeu em estar mais perto das prefeituras e intervir se necessário. Os médicos temem ser este compromisso mais um dos que nunca são cumpridos. Ainda apontam como responsável por essa crise crônica o desenvolvimento de políticas partidárias, que prejudicam os interesses da população, maior vítima da conjuntura. A categoria tem assembléia marcada para a próxima quinta-feira (24.07) e ainda há iminência de um pedido de exoneração coletiva. Apesar disso, Jordão afirma que os médicos estão dispostos a renegociar. “Defendemos o acordo mediante uma proposta efetiva que contemple todos os médicos, inclusive os do interior. Queremos diálogo, queremos solução”, diz. Os médicos entram hoje também com uma ação civil pública, junto à Justiça, em busca da garantia de valorização profissional, dignas condições de trabalho e universalidade e integralidade, previstas pela Lei Federal nº 8.080/90, na qual o SUS foi estabelecido. Leia mais no link http://portal.cremepe.org.br/publicacoes_noticias_ler.php?cd_noticia=2358 Fonte: Cremepe

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