Ato público realizado no auditório da sub-sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) na Vila Mariana, no último dia 12 de maio, lembrou a onda de violência que atingiu São Paulo há três anos (maio de 2006). Na época foram registradas, em uma semana, 493 mortes de civis e policiais por armas de fogo. No evento foi apresentado o estudo Impacto dos Ataques PCC em São Paulo, realizado pelo sociólogo Inácio Cano, Professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e representante do Laboratório de Análise da Violência (LAV), sob encomenda da Conectas Direitos Humanos. Segundo palavras do professor, “a principal conclusão que se pode derivar do estudo é que as mortes de civis não aconteceram fundamentalmente durante os ataques a policiais, como conseqüência da defesa destes últimos, mas em intervenções posteriores, que poderíamos qualificar como represálias”. Inácio Cano ministrou uma palestra aos presentes sobre Retrato da Impunidade: Injustiça e Violência. Além do presidente do Cremesp, Henrique Carlos Gonçalves, estiveram presentes ao encontro Augusto Eduardo de Souza Rossini, representante do Ministério Público do Estado de São Paulo; Rose Nogueira, representante do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe); Pedro Gilberti, representante da Defensoria Pública do Estado de São Paulo; Antônio Funari Filho, Ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo; e Eloísa Machado de Almeida, representante da organização não-governamental Fonte: Cremesp
Cremesp e entidades de direitos humanos relembraram onda da violência em São Paulo
14/05/2009 | 03:00