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A diretoria e a Comissão de Fiscalização do Cremers estiveram nesta quinta-feira, dia 7, no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre para apurar denúncias de más condições de trabalho médico e de atendimento aos pacientes, e de falta de traumato-ortopedistas.
Antes da vistoria, o presidente Fernando Matos, acompanhado do vice-presidente Isaías Levy, do coordenador da Fiscalização, Antônio Ayub, e dos médicos fiscais Mário Henrique Osanai e Alexandre Pôrto Prestes, esteve reunido com o diretor técnico do HPS, Faustino de Jesus Almeida Torres.
Os representantes do Cremers destacaram que os problemas na área da traumato-ortopedia, responsável por 60% dos procedimentos do hospital, foram constatados há mais tempo. “Em setembro de 2009 a Sociedade Brasileira da especialidade já havia verificado a necessidade de contratar mais médicos para o setor”, observou Isaias Levy, acrescentando que seriam necessários pelo menos mais 14 médicos para completar o quadro, que hoje é de 18 profissionais.
Responsável pela fiscalização, Ayub lembrou que em fevereiro do ano passado os fiscais constataram vários problemas, inclusive no uso da sala de politraumatizados, que estava sendo empregada para outras finalidades.
O presidente Fernando Matos salientou que ao Cremers interessa que exista uma escala completa, atendimento sob controle, boas condições de trabalho, e que é preciso agir nesse sentido. “O Cremers fiscaliza para colaborar com o gestor para que o cidadão tenha um atendimento digno, e para isso é necessário que existam médicos em número suficiente e condições adequadas de trabalho”. Para o dirigente, que conversou com médicos do local durante a vistoria, “é visível o nível de estresse dos médicos pela sobrecarga de trabalho”.
No caso de superlotação na traumato-ortopedia, já que os pacientes não conseguem leitos em outros hospitais, Matos sugere que o gestor municipal atue mais entrosado com o estadual. “Durante a operação veraneio do Cremers, o secretário Ciro Simoni providenciou que os pacientes, depois de estabilizados no litoral, fossem encaminhados ao hospital de sua cidade. O mesmo pode ser feito agora para evitar a superlotação e abertura de vagas para quem precisa. Com isso, o atendimento será melhorado e os médicos terão melhores condições de trabalho”.
 
Fonte: Cremers
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