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Diante dos recentes casos em que pacientes deixaram de receber atendimento em função de problemas no sistema de regulação de leitos hospitalares, o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) editou a resolução 09/2011 que torna obrigatória a presença de médico regulador, ou gerente de fluxos, dos serviços de emergência e urgência.

De acordo com o presidente Fernando Weber Matos, a medida foi tomada para organizar e integrar as emergências e urgências dos hospitais e Unidades de Pronto Atendimento com o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e os sistemas prestadores de emergência e urgência do Estado e dos Municípios, tornando mais ágil e eficaz o atendimento à população.

Matos explica que o regulador hoje mantém contato com um médico que está prestando atendimento e que precisa interromper o seu trabalho para resolver uma questão administrativa, o que pode resultar em prejuízo ao paciente naquele momento.

– A resolução obriga que os hospitais de nível III, os de maior porte, tenham um médico para cuidar dessa questão, conhecendo as normas do Ministério da Saúde e familiarizado com as condições de seu hospital. Ele pode, por exemplo, receber um paciente apenas para fazer sua estabilização, mas já tendo o compromisso com o regulador  para remoção a outro hospital. A resolução tem como o objetivo que os três reguladores trabalhem em sintonia, o que irá resultar em maior agilidade no atendimento e também em melhores condições de trabalho para os outros médicos, que poderão dedicar-se unicamente aos pacientes.

Em relação aos hospitais de menor porte, esse trabalho junto às centrais de regulação deve ser feito pelos chefes de plantão ou pelos diretores técnicos da instituição.

Esta é a terceira resolução que o Cremers edita nos últimos 90 dias com o objetivo de qualificar o atendimento à população nas emergências e urgências. A primeira foi sobre a Vaga Zero, destacando que esse conceito do Ministério da Saúde somente deve ser aplicado em hospitais sem vagas, lotados, nos casos de iminente risco de morte. No mês passado, o Cremers editou a resolução que limita o número de atendimentos por médicos em áreas de emergência e urgência segundo a classificação de risco.

 

Fonte: Cremers

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