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O Conselho Regional de Medicina (Cremers) vai esperar até terça-feira para que o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) apresente soluções para os problemas de superlotação no setor de emergência do Hospital Conceição. O Cremers estipulou prazo de três dias úteis contados a partir de sexta-feira para que a direção da casa de saúde resolva a situação. Caso contrário, a entidade pretende interditar o local, proibindo a atividade dos médicos por falta de condições de trabalho. A possível medida não atingirá o restante do hospital. Com capacidade para 50 pessoas, foi constatado que o setor estava com 140 pacientes em leitos e macas. Por meio da assessoria de Imprensa, o GHC prometeu se manifestar depois que apresentar medidas ao Cremers. Conforme o presidente do Cremers, Cláudio Franzen, o objetivo é que sejam adequadas as condições de trabalho à capacidade de atendimento da emergência do Conceição, ajustando o número de usuários que dependem do serviço à equipe de profissionais disponibilizada no setor e à estrutura física do local. “Se continuar na forma que está, não haverá outra alternativa a não ser a interdição”, diz o dirigente. Franzen relata que pacientes encontram-se em macas encostadas uma às outras, sem condições para que os médicos cheguem próximo dos doentes. O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) apoia a decisão do Cremers. Conforme a vice-presidente da entidade, Maria Rita de Assis Brasil, as demandas registradas na emergência do Conceição são consideradas um recorde, ao mesmo tempo que afrontam os direitos dos pacientes e impedem as atividades dos médicos. “Esperamos que os gestores da saúde, entre eles Município, Estado e União, abandonem a posição contemplativa”, afirma. Fonte: Publicado no Correio do Povo (RS), em 24/01/2010

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