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O presidente do Cremers, Fernando Matos, criticou o excesso de força policial na operação realizada dia 20 de julho para prender o médico Eduardo Mello Rodrigues. A operação da Polícia Civil, em São Leopoldo, contou com quatro delegados, 30 policiais e inúmeras viaturas. A ação ocorreu no Hospital Centenário e no consultório particular do profissional.

Independente disso, o Cremers abriu sindicância para apurar as denúncias envolvendo o neurocirurgião, acusado de induzir pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) a buscarem atendimento pago em seu consultório. O médico ficou detido um dia.

Em entrevista ao jornal Zero Hora, publicada na edição do dia 23, Matos criticou duramente a ação da Polícia Civil. Para o presidente, o médico é suspeito, e teria havido pré-julgamento por parte dos policiais. Ele considera que a abordagem contou com reforço exagerado e prejudicou a imagem do profissional.

– Só se via isso na ditadura. Tem gente sendo roubada na rua, e a polícia não utiliza todo esse aparato. Foi feito para humilhar, degradar a pessoa, ou para mostrar força, mostrar serviço, não sei. Não havia necessidade de operação tão espetaculosa para deter um médico que tem endereço profissional e endereço residencial conhecidos.

Fonte: Cremers

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