A presidente do Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero), Maria do Carmo Wanssa, classificou, nesta terça (11), como “vergonhosa e desumana” as negociações que o governo do Estado vem tentando fazer para não deixar faltar anestesiologistas nos dois principais hospitais do estado: o hospital de base Ary Pinheiro e o pronto socorro João Paulo II. “É muito triste e desestimulante para um médico participar de uma reunião em que se trata friamente sobre números, remuneração, datas e prazos sem levar em consideração os seres humanos que padecem em macas e no chão dos hospitais públicos a espera de um tratamento digno. Isso é revoltante”, disse a médica, ao sair da reunião realizada no Ministério Público para buscar uma solução para a contratação de anestesiologistas para os hospitais de Porto Velho.

Em reunião nesta terça-feira (11), Secretária Estadual de Saúde, dirigentes do Hospital de Base, Sindicato Médico de Rondônia (Simero), Cremero, Procuradoria Geral do Estado, Ministério Público de Contas, Instituto Brasileiro de Políticas Públicas (Ibrapp) e representante do Centro Médico Anestesiológico (CMA) tentaram encontrar uma solução para o impasse na contratação de anestesiologistas. Ao final da reunião, ficou acertado que o Estado continuará com um contrato emergencial com o Centro Médico Anestesiológico até o dia 30 de novembro próximo.

A presidente do conselho regional de medicina, Maria do Carmo Wanssa disse que as discussões envolvendo legalidade de processo licitatório e valores a serem pagos para profissionais terceirizados não levou em conta o ser humano desprovido de condições financeiras para buscar atendimento na rede particular. “Essas pessoas não têm alternativa, só lhes resta buscar o atendimento na rede pública de Saúde. E o que eles encontram nos hospitais do estado? Atendimento péssimo pela sobrecarga de trabalho a que o médico é submetido, falta de estrutura, falta de medicamentos e fica jogado pelo chão dos corredores”, apontou a médica, acrescentando que esperava mais resolução do Governo do Estado para o setor de saúde.

A dirigente do Cremero lembra ainda que, de acordo com as três entidades médicas a nacional (Conselho Federal de Medicina, Federação Nacional dos Médicos e Associação Médica Brasileira), a terceirização não é a solução para a melhoria da saúde, mas uma boa gestão administrativa e de recursos e concursos públicos com um plano de cargos e salários digno. As discussões, portanto, devem ser muito mais amplas e abrangentes e não se limitar apenas a interesses e conveniências dos gestores. 

 

Fonte: Assessoria de Imprensa Cremero

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