O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) deu início ontem a mais um capítulo na novela judicial provocada pela crise na saúde no Rio. A entidade entregou ao Ministério Público (MP) estadual um relatório com denúncias de irregularidades nos hospitais do Andaraí, Miguel Couto, na Gávea, e Cardoso Fontes, em Jacarepaguá. Foram inspecionados os setores de emergência, aparelhos e farmácia, bem como a situação de higiene e número de pessoas atendidas. O relatório diz que o Hospital Miguel Couto, na Gávea, por exemplo, não tem medicamentos básicos como antiinflamatórios e dipirona. A preocupação maior das entidades é a proximidade do carnaval, que aumenta a demanda por atendimento médico de emergência. O Cremerj e o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed) pediram a intervenção do Ministério da Saúde na gestão dos hospitais municipais. A presidente do Cremerj, Márcia Rosa de Araújo, também defende uma auditoria no uso dos recursos repassados pelo governo federal à prefeitura. – Se a prefeitura diz que os hospitais têm recursos e não vemos melhorias, tem algo errado. Não podemos deixar qe os hospitais sejam desativados como praticamente estão o da Lagoa e o de Ipanema, sem internações e cirurgias. Durante o carnaval, a situação pode ficar caótica – preocupa-se Márcia. Ainda esta semana serão fiscalizados o Hospital Souza Aguiar e o Hospital Geral da Lagoa, ambos municipais. O Sinmed conseguiu agendar para amanhã um encontro com o ministro da Saúde, Humberto Costa, para pedir uma intervenção federal nas unidades de saúde do município. – O Souza Aguiar é só a ponta do iceberg. Não são só os hospitais federais que foram municipalizados que estão sem recursos, mas todos da rede municipal. E, se a prefeitura não tem condições de gerir a esfera da saúde, cabe ao governo federal assumir o ônus- declarou Jorge Darze, presidente do Sinmed. A Secretaria Municipal de Saúde garantiu que os hospitais do Andaraí e Miguel Couto estão funcionando normalmente e que os hospitais Cardoso Fontes, de Ipanema e da Lagoa só estão internando e operando os casos mais graves. Em sua primeira semana do novo mandato, o prefeito Cesar Maia admitiu que a saúde ainda apresenta problemas no município. Segundo Cesar, um dos problemas das unidades municipais está no baixo nível de investimento por parte do governo federal. O secretário municipal de Saúde, Ronaldo Cezar Coelho, admitiu que a saúde enfrenta problemas e disse que espera, para esta semana, discutir soluções com o ministro Humberto Costa. Segundo Ronaldo, uma das medidas necessárias para melhorar o atendimento no Rio é ampliar a estrutura de toda a rede de saúde no Grande Rio. De acordo com o secretário, o grande volume de pacientes vindos de outras cidades acaba sobrecarregando a rede municipal. Fonte: Jornal do Brasil, edição do dia 01 de fevereiro de 2005.

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