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Um mês e meio após uma adolescente ter sido assassinada no Serviço de Emergência Psiquiátrica do Hospital Otávio de Freitas (HOF), administrado pelo Estado e localizado no Recife, um outro paciente, de 14 anos, foi encontrado no setor desacordado e com traumatismo craniano. I.C.A., um garoto portador de autismo, morreu na manhã de ontem, no Hospital da Restauração, para onde foi transferido na noite de sábado e submetido à cirurgia. A direção do Hospital Otávio Freitas vai avaliar o caso, informou na noite de ontem a Assessoria de Imprensa da Secretaria Estadual de Saúde. O Conselho Regional de Medicina pretende abrir investigação para apurar se houve negligência do corpo médico ou da direção do hospital. Há informações de que, além do traumatismo, o menor apresentava marcas de mordidas na área central do peito. A Secretaria Estadual de Saúde esclareceu que a morte do paciente será avaliada, porque todos os óbitos de pacientes psiquiátricos são analisados. Em princípio não há suspeita de que o garoto tenha sido assassinado no hospital, como ocorreu com a adolescente P.S., em dezembro último. I.C.A. era paciente regular do Otávio de Freitas e foi internado no hospital no dia 5 de janeiro. A família, que reside em Amaraji, Zona da Mata, levou o garoto até o hospital porque ele vivia batendo a cabeça na parede. Conforme a Secretaria de Saúde, o paciente foi medicado, mas os remédios não deram resposta esperada. Explicou que o menino não podia ser submetido a coma induzido e nem ficar amarrado na cama o tempo todo. Um capacete de fita crepe foi improvisado para proteger sua cabeça. Na noite do sábado, um enfermeiro o encontrou caído no chão e desacordado. Dois médicos constataram o coma e pediram a avaliação de um neurologista. Por isso, a transferência para o HR, onde morreu. O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal. Investigação feita pela Polícia Civil constatou que a adolescente P.S., de 14 anos, foi asfixiada por duas pacientes do hospital. Uma comissão fez sindicância a pedido da Secretaria Estadual de Saúde, mas a conclusão ainda não foi apresentada. Na época, funcionários denunciaram que o número de auxiliares de enfermagem é insuficiente na Emergência da Psiquiatria. Com informações do JC on Line. NOTA À IMPRENSA O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) resolveu, diante da morte do menor I.C.A. nas dependências do hospital Otávio de Freitas, abrir sindicância para apurar responsabilidades sobre o fato. Considera ainda que é muito preocupante a morte de duas pessoas, em circunstâncias violentas, em apenas 45 dias num hospital público. A Diretoria

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