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O Conselho Regional de Medicina (Cremepe) irá entrar, hoje, com um mandado de segurança solicitando que todos os pacientes com risco de morte, que não puderem ser atendidos devidamente nos hospitais públicos, sejam encaminhados a uma unidade particular. O conselho também solicitou ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), ontem, que um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) fosse firmado entre a Secretaria Estadual de Saúde, o Sindicato dos Hospitais Particulares (Sindhosp) e a instituição. As medidas, de acordo com o presidente do Cremepe, Ricardo Paiva, têm o objetivo de garantir que a população seja atendida com dignidade. As decisões foram acertadas durante uma plenária com o conselho judicial da instituição, após uma inspeção feita com o Sindicato dos Médicos (Simepe) nos principais hospitais do Estado – Restauração, Getúlio Vargas, Otávio de Freitas e Agamenon Magalhães. A fiscalização constatou uma falta total de 87 médicos, além da carência de medicamentos e equipamentos. Segundo Paiva, essa situação é resultado de falta de uma política eficiente no sistema de saúde estadual. “Estamos divulgando uma nota oficial na Imprensa com a nossa posição. Queremos garantir atendimento à população e condições de trabalho para a categoria”, ressaltou. Como medidas para solucionar a superlotação das emergências estaduais, o MPPE solicitou um aumento no número de Autorização de Internamento Hospitalar (AIHs) nos quatro grandes centros credenciados ao Sistema Único de Saúde (SUS). “Essa é a solução a curto prazo, garantindo o pagamento das autorizações pelo Estado. A longo prazo, os municípios deverão se responsabilizar”, esclareceu a promotora de Justiça de Defesa da Saúde, Ivana Botelho. Segundo ela, será exigido da rede municipal que as unidades ofereçam atendimento emergencial. As solicitações foram realizadas, ontem, durante uma reunião convocada pelo ministério com os diretores dos hospitais. Programa – O secretário municipal de Saúde do Recife, Gustavo Couto, afirmou que a Capital está oferecendo atendimentoatravés do aumento das equipes do Programa de Saúde na Família (PSF), de 93 mil para 600 mil pessoas. “Elas mantêm o controle de pacientes que sofrem de diabetes e pressão alta, por exemplo, evitando a procura nas unidades estaduais”, ressaltou. A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde informou que durante a reunião ficou acertado que apenas o MPPE daria declarações sobre a recomendação. O Ministério deu 10 dias para a secretaria apresentar informações sobre o concurso público para os cargos necessários e informar o montante de repasses de recursos feitos à Região Metropolitana. Para a informação sobre o número de novas cotas para as AIHs foi dado o prazo de dois dias. Da Assessoria de Imprensa do Cremepe. Com informações do Diário de Pernambuco.

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