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O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) divulga nota hoje nos três principais jornais da cidade repudiando as declarações do secretário Estadual de Saúde, Guilherme Robalinho. Na quarta-feira, o Cremepe vistoriou os Hospitais da Restauração, Getúlio Vargas, Agamenon Magalhães e Otávio de Freitas e denunciou a superlotação, falta de médicos e remédios básicos nas unidades de saúde. No mesmo dia, Robalinho, em entrevista coletiva, declarou que as denúncias tinham cunho político devido à proximidade das eleições. No texto, o Cremepe diz que “não há interesse político-eleitoral porque não existe disputa para cargos estaduais.” A instituição afirma que “a falta de remédios e a existência de plantões sem médicos, configurando o estado de calamidade na saúde estadual, são, antes de tudo, a prova incontestável de que falta competência para solucionar os problemas que tornam a saúde pública de Pernambuco destaque diário na mídia impressa e eletrônica.” O órgão também rebate a crítica do secretário de que o Cremepe não levou os problemas para serem resolvidos na SES. “O Cremepe nunca se negou a levar questões dessa relevância ao secretário Guilherme Robalinho, somando às críticas sugestões que possam ajudar a minimizar o caos na saúde pública do Estado.” Diante da crise na Saúde, o presidente do Cremepe, Ricardo Paiva, alega que todas as medidas judiciais que garantam à população o direito à vida serão tomadas. “Essas medidas judiciais exigem também do poder público que conceda à nossa categoria o direito de exercer a medicina dentro de padrões éticos e dignos.” Da Assessoria de Imprensa do Cremepe. Com Informações do Jornal do Commercio. LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA: À população de Pernambuco Em resposta às declarações do Secretário de Saúde de Pernambuco, Dr. Guilherme Robalinho, considerando de cunho político-eleitoral as denúncias das entidades médicas do Estado quanto à falta de remédios, da ausência de médicos, em unidades de emergências e UTI’s, e à punição ao Dr. João Veiga, por ter dado entrevista à Imprensa, o Cremepe vem a público prestar os seguintes esclarecimentos: 1) Não há interesse político-eleitoral , até porque não existe disputa para cargos estaduais. Mantemos nosso respeito ao Governador do estado, que, inclusive, pactuou com as entidades médicas a negociação pela melhoria da remuneração da classe, em data limite de 30 de outubro-2004, fato esse já respaldado em assembléia da categoria. 2) A falta de remédios e a existência de plantões sem médicos, configurando o estado de calamidade na saúde estadual, são, antes de tudo, a prova incontestável de que está faltando competência para solucionar os problemas que tornam a saúde pública de Pernambuco um destaque diário na mídia impressa e eletrônica. Falta, também, uma política que possa oferecer condições mínimas de atendimento à população e proporcionar melhorias das condições de trabalho dos profissionais de saúde do Estado. 3) O Cremepe nunca se negou em levar questões dessa relevância ao secretário Guilherme Robalinho, somando às críticas sugestões que possam ajudar a minimizar o caos na saúde pública do Estado. 4) Informamos, ainda, que a plenária do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco decidiu tomar medidas judiciais que garantam, à população, o direito à vida, como está assegurado na Constituição Brasileira. E, para tal, seja determinado que o poder público encaminhe os pacientes com risco de vida aos hospitais da rede suplementar, devidamente remunerados para esses atendimentos. esas medidas judiciais exigem também do poder público que conceda à nossa categoria o direito de exercer a medicina dentro de padrões éticos e dignos. A Diretoria. Recife, 24 de Setembro de 2004

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