A diretoria do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) explicou nesta quinta-feira (15), em coletiva à imprensa, a situação real que o estado vem enfrentando por falta de UTI’s, medicamentos e verba para procedimentos de alta complexidade. O presidente do Cremepe, Ricardo Paiva, confirmou que vai fazer um encaminhamento ao governador do Estado, ministro da Saúde, OAB e entidades médicas nacionais, para que sejam identificados os responsáveis pelas últimas sete mortes ocorridas nos hospitais públicos. Além disso, a entidade vai apurar as mortes através de uma comissão que será formada próxima segunda (19) por, no mínimo, três conselheiros. O Cremepe reconhece o esforço da atual gestão da Secretaria Estadual de Saúde em melhorar o atendimento nas unidades, mas ainda há problemas. Para Ricardo “se existe decisão judicial de transferir pacientes para unidade privadas, é inconcebível que ainda haja mortes”. Em 2003, a Associação de Defesa dos Usuários de Seguros, Planos e Sistemas de Saúde (Aduseps) ingressou com uma ação civil pública pedindo para que todos os pacientes que precisassem de UTI’s fossem transferidos para unidades particulares. Mas a decisão não vem sendo cumprida. Para Paiva, o motivo pelo qual há filas nos hospitais é que a ação judicial não está sendo cumprida. “Não haveria espera se a ação judicial fosse cumprida” – ressaltou. O vice-presidente do Cremepe, Carlos Vital, disse que o Hospital do Câncer de Pernambuco deve estar voltado a atender unicamente pacientes com a doença, o que não vem acontecendo. “O HCP está atendendo procedimentos básicos, o que não deve acontecer”, – disse. Para ele a regulação do fluxo de pacientes é fundamental para o funcionamento da unidade. O 1º secretário do Cremepe, Antônio Jordão, apresentou algumas soluções para o desafogamento das emergências cardiológicas do Estado, entre elas estão a implantação do Procape (Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco); a descentralização da assistência cardiológica e o aumento no número de pessoal. Segundo Jordão, uma das coisas que acontecem rotineiramente nas emergências é que enfartados são reanimados em cadeiras de plástico. “A improvisação já foi institucionalizada. Pacientes passam dias e semanas nessas cadeira à espera de uma UTI” – finalizou. Os leitos só atendem 20% da demanda. O vice-presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Mário Lins, também esteve presente. Ele salientou que o Sindicato apóia as decisões do Cremepe em apurar tais acontecimentos. Para ele, é importante que haja agendamento nos atendimentos de quimioterapia no HCP e que seja realizado um concurso para o Procape. Mas ele lembra que “mesmo com a abertura de novas vagas em UTI’s no Procape não deve fechar a emergência do Oswaldo Cruz”. Os dois devem trabalhar paralelamente para atender 92% da população que não tem plano de saúde. FONTE: Cremepe

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