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Amanhã (28.11), o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) fará a entrega da Medalha de Honra à Ética e à Dignidade Médica Professor Fernando Figueira, no Clube Português, a partir das 12h. Este é o quinto ano da cerimônia, que foi criada pelo Conselho para homenagear os nomes de maior destaque no exercício da Medicina no Estado. Desta vez, a comenda será entregue aos médicos, Aspásia Pires, Carlos Miranda e Paulo Barreto Campelo. Os homenageados Carlos Miranda – Nasceu no dia 10.11.1947. Formou-se médico pela Universidade Federal de Pernambuco em 1974. Participou do Congresso Brasileiro de Cardiologia em 1980. Ocupou os cargos de diretor e médico do Hospital Álvaro Ferraz da cidade de Floresta (PE), entre os anos de 1976 1988. Também prestou serviços voluntários como médico à Penitenciária da cidade de Floresta, à Prefeitura da Cidade de Floresta, além de ter sido médico contratado pela Prefeitura de Carnaubeira da Penha (PE). De 1975 até 1998 também esteve vinculado ao FUSAM. Paulo Fernando Barreto Campello de Melo – Nasceu em Recife no dia 09.01.1955. Formou-se em Medicina no ano de 1979 pela Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco(UPE). Possui pós-graduação em Clínica Médica, Pneumologia e Medicina do Trabalho. É professor da disciplina de Pneumologia da Faculdade de Ciências Médicas e do Eixo Humanístico e Assessor da Reitoria para Assuntos de Cultura e Extensão – UPE. É médico da Secretaria de Saúde de Pernambuco. Possui consultório de Clínica Médica e Pneumologia. É professor dos cursos de pós-graduação em Arteterapia em Belo Horizonte e São José dos Campos. É idealizador do programa “A arte na Medicina às vezes cura, de vez em quando alivia, mas sempre consola”, que mantém 13 projetos com a finalidade de humanização e contribuição terapêutica na área da saúde. Programa, este, premiado como melhor trabalho de Acolhimento Hospitalar da Pediatria Brasileira e vencedor do Prêmio Cultura e Saúde do Ministério da Cultura e Saúde no mês de novembro deste ano. É também membro da Associação Brasileira de Medicina Psicossomática e vice-presidente da Associação Brasileira de Medicina e Arte. É membro das comissões e grupos de humanização da saúde da Secretaria de Saúde de Pernambuco, Hospital Universitário Oswaldo Cruz e Conselho Regional de Medicina. É autor do livro “A receita da vida: a arte da Medicina” e nas horas vagas é músico amador. Professor Fernando Figueira Falecido no dia 1º de abril de 2003, aos 84 anos, o Professor Fernando Figueira deixou como herança um dos maiores legados da medicina brasileira e uma lição de vida dedicada aos princípios da solidariedade, fraternidade e respeito aos mais carentes, assim como uma imensa dedicação ao ensino e à produção científica. Diplomado em 1940 pela Faculdade de Medicina do Recife, o professor Fernando Figueira iniciou sua vida profissional como clínico geral em Quebrangulo, interior de Alagoas. Em 48, foi médico do Hospital das Clínicas e Assistente da Cadeira de Clínica Pediátrica na Universidade de São Paulo (USP). Após nove anos, voltou ao Recife obtendo com distinção a Livre Docência. Nos anos seguintes, adquiriu experiência profissional como Professor Visitante nos Estados Unidos, México e Paris. Através de concurso, assumiu a Cátedra da disciplina de Pediatria da UFPE em 1960 e em seguida o cargo de Professor Titular da Faculdade de Ciências Médicas. Na área científica, o professor Fernando Figueira publicou 6 livros e mais de 100 trabalhos, e foi Secretário de Saúde no governo de Eraldo Gueiros. Fernando Figueira, além da criação do Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMP), também criou as seguintes instituições: Fundação de Saúde Amaury de Medeiros (FUSAM), Laboratório Central de Pernambuco (LACEN), Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM), Instituto de Nutrição da UFPE, Centro de Oncologia da Faculdade de Ciências Médicas (CEON), Academia Pernambucana de Medicina, Centro de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (HEMOPE), Associação Pernambucana de Médicos Generalistas, Associação Brasileira de Reprodução e Nutrição em Saúde Materno Infantil, Associação do Diabético Jovem, Associação Pernambucana de Apoio aos portadores de Fibrose Cística, Fundação Alice Figueira de Apoio ao IMIP (FAF). Em Alagoas: Clube de Xadrez para a comunidade de Quebrangulo, Clube Cultural recreativo Monte Castelo. Recebeu diversos prêmios, condecorações e homenagens durante sua brilhante carreira, sempre voltada à medicina social. Entre as condecorações, destacam-se Medalha Nacional da Ordem do Mérito Médico, grau oficial, Medalha do Mérito do Estado de Pernambuco, Medalha do Mérito do Estado de Pernambuco, classe ouro, Medalha do Mérito do Município do Recife, Medalha do Mérito do IMIP, classe ouro, Medalha Frei Caneca, da Academia Pernambucana de Letras, Medalha São Lucas, da Sociedade de Medicina de Pernambuco, Medalha Ordem do Mérito dos Guararapes, Grau Grão- Mestre , do governo do Estado de Pernambuco, Comendador da Ordem de Malta. Ao longo de sua trajetória, o trabalho desenvolvido pelo professor lhe rendeu diversas homenagens: Foi Cidadão Honorário de Alagoas pelos serviços prestados à medicina brasileira e àquela região, Cidadão de Quebrangulo – Alagoas, Cidadão Honorário da Paraíba e Comendador da Ordem de Malta, sendo o terceiro brasileiro a receber tal Comenda. O Governo de São Paulo o homenageou pelo seu trabalho na área de Aleitamento Materno, na inauguração do primeiro Centro de Incentivo ao Aleitamento Materno- Centro Fernando Figueira- no Hospital dos Servidores Públicos do Estado de São Paulo. Fonte: site do IMIP

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