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Está marcada para a próxima segunda-feira (15) uma reunião para tentar resolver um problema de saúde bem delicado: faltam leitos para os recém-nascidos que precisem receber atendimento nas UTIs dos hospitais da rede pública. A situação é tão crítica que a Central de Leitos de Pernambuco enviou, na última quarta-feira (10), um ofício pedindo ajuda ao Conselho Regional de Medicina (Cremepe). A situação ficou ainda mais grave no início deste mês, quando a UTI neonatal do Cisam, que tinha sete leitos, foi fechada por causa de um surto de infecção causado pelo excesso de pacientes. A UTI deveria ter sido reaberta no dia oito, mas isso ainda não aconteceu. Outro problema que deixa a situação mais grave é que, em todo o interior do estado, apenas caruaru tem UTI neonatal. “A assistência de UTIs no interior do Estado é ainda mais grave do que na Região Metropolitana. Você dispõe de um número de leitos muito insuficientes, tanto de adultos quanto de crianças e neonatais. Ainda tivemos, recentemente, uma diminuição inexplicável de leitos na prefeitura de Petrolina, que administra o hospital Dom Malan” disse o presidente do Cremepe, André Longo. “Muitas crianças acabem tendo que ser transferidas para cá, e encontrar uma situação também de superlotação. É uma crise do setor, da UTI neonatal,que precisa ser pensada a partir de todos os atores envolvidos pra que a gente possa encontrar uma saída”, falou André. A Central de Leitos enviou um ofício ao Cremepe pedindo ajuda. A intenção é que o conselho peça aos hospitais particulares ajuda para receber as crianças que não puderem ser atendidas pela rede pública. O presidente disse que na próxima segunda-feira deve acontecer uma reunião entre Secretaria de Saúde, Sindicato dos Médicos e dos Hospitais. De acordo com o presidente do Sindicato dos Hospitais Particulares, Mardônio Quintas, a rede particular não tem leitos disponíveis. “A rede de hospitais privada no setor de UTI neonatal trabalha no limite. Trabalha, exatamente, dentro das possibilidades para o atendimento de saúde suplementar, também dizendo de usuários de planos de saúde”, afirmou o presidente. “Nós estamos trabalhando rigorosamente dentro da condição de número tecnicamente adequado para que o serviço não tenha essas possibilidades de infecção que advém por excesso de demanda e, consequentemente, em uma situação dramática, aumentar o número de leitos o que provocará inevitavelmente uma infecção generalizada”, concluiu. Fonte: pe360graus.com

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