O presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) declarou, na manhã de ontem, que, mesmo com a sinalização do Governo do Estado de que vai aceitar a gestão plena, a sindicância para apurar responsabilidade ética do secretário de Saúde, Guilherme Robalinho, está mantida. “Milhares de pessoas estão sendo penalizadas por causa desse impasse. Os fatos já aconteceram e são muito graves. A situação continua crítica. A sindicância será mantida para apurarmos as responsabilidades. Não podemos ficar parados. Estamos perdendo recursos enquanto pacientes ficam sem tratamento”, informou Paiva. Ele afirmou que a previsão é de que o procedimento, instaurado sexta-feira passada, seja concluído em um mês. “O Cremepe tem a obrigação de zelar pela medicina ética. Se os hospitais estão sem remédios, é função do secretário resolver o problema. Mesmo que ele assine a gestão plena, os recursos não vão chegar imediatamente. Existe todo um processo burocrático”, declarou Paiva. O impasse entre a Secretaria Estadual de Saúde e o Ministério da Saúde já dura sete meses. A sindicância será realizada pelo vice-presidente do Cremepe, Carlos Vital. A investigação poderá se transformar, ao fim dos 30 dias, em processo contra o secretário estadual de saúde, caso o conselho assim decida. Passeata reúne pacientes e servidores Publicado em 27.07.2004 Médicos, servidores da saúde estadual e pacientes prometem realizar uma grande manifestação, amanhã, no Centro do Recife, contra a crise nos hospitais públicos do Estado. A concentração ocorre às 10h na Praça Oswaldo Cruz, na Boa Vista. Parte dos manifestantes vai vestir branco, numa referência à classe médica. Os servidores do Hemope anunciam que vão vestir preto. A expectativa é reunir mais de mil pessoas no protesto. “Não temos motivo para usar branco. Estamos de luto. A situação é muito grave. O apoio da população é fundamental para chamarmos a atenção das autoridades. Queremos reunir uma multidão para protestar contra o caos instalado na saúde”, declarou o vice-coordenador do Sindicato dos Servidores do Hemope, Geraldo Lima. Ele promete levar uma faixa preta com a mensagem: o Hemope pede socorro para não morrer. Hoje pela manhã, médicos e servidores fazem panfletagem na Avenida Agamenon Magalhães. “Vamos convocar a população a participar dessa luta”, disse Lima. De acordo com o Sindicato dos Médicos de Pernambuco, que coordena a manifestação, os objetivos da passeata são lutar pelo acréscimo que o Ministério da Saúde promete ao Estado, por R$ 83 milhões que o Governo Estadual deveria encaminhar ao setor de saúde e por concurso público com vagas suficientes para corrigir o déficit de pessoal. Saúde pede mais verba a ministério Estado quer mais R$ 6 milhões para equipar os grandes hospitais de Pernambuco e que alguns deles tenham a condição de unidade de ensino reconhecida Até o fim desta semana, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) deverá assinar, com o Ministério da Saúde, a gestão plena do Sistema Único de Saúde (SUS), que vai trazer mais verbas federais para Pernambuco. Além dos R$ 54 milhões que serão repassados a mais por ano, pelo ministério, a SES quer outros R$ 6 milhões e que cinco hospitais administrados por ela tenham a condição de unidade de ensino reconhecida. O Ministério da Saúde aguarda para hoje o recebimento oficial da proposta. Só depois vai se pronunciar. Os R$ 6 milhões que a SES quer serão destinados aos grandes hospitais do Estado, que já têm garantidos, na oferta do ministério, R$ 18 milhões dos R$ 54 milhões. Com a nova proposta, eles passarão a receber R$ 24 milhões por ano para cobrir, segundo a SES, 66% do déficit atual. A Secretaria de Saúde de Pernambuco tem ainda duas opções para aumentar as verbas destinadas aos grandes hospitais. Uma delas seria o ministério repassar R$ 3 milhões a mais e reduzir R$ 3 milhões (destinados a municípios) dos R$ 54 milhões já garantidos. A outra, retirar R$ 6 milhões (destinados a municípios) dos R$ 54 milhões já garantidos. A proposta da SES foi anunciada ontem, três dias depois que o secretário estadual de Saúde, Guilherme Robalinho, disse que Pernambuco ia aderir à gestão plena do SUS. Nos três jornais do Recife, a secretaria publicou nota de meia página informando o que está pedindo ao Ministério da Saúde e o que o Governo do Estado investe na rede. Conforme a nota, o Estado tem a segunda maior rede pública do País e herdou quatro hospitais (Agamenon Magalhães, Barão de Lucena, Getúlio Vargas e Geral de Areias) do Governo Federal. Ainda na nota, a SES diz que o Governo do Estado gasta nesses hospitais, por ano, R$ 56,6 milhões com reposição de funcionários federais. Os serviços que a SES espera receber o certificado de hospitais de ensino são Restauração (Derby), Otávio de Freitas (no Sancho), Agamenon Magalhães (Parnamirim), Barão de Lucena (Iputinga). Segundo Cláudia Zírpoli, gerente de Fortalecimento Institucional da Secretaria de Saúde, com o certificado as unidades vão receber incentivo financeiro por formarem profissionais da área de saúde. Desde dezembro do ano passado, o Estado negocia com o Ministério da Saúde a adesão à gestão plena do SUS. Pernambuco e Tocantins são os únicos que ainda não passaram a essa condição. Entidades médicas, de defesa dos pacientes e Conselho dos Secretários Municipais de Saúde defendem a assinatura urgente do acordo para restabelecer serviços que estão suspensos no SUS. Da Assessoria de Imprensa do Cremepe. Com Informações do Jornal do Commercio.

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