O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Erso Guimarães, e o segundo secretário do Cremego, Adriano Auad, reuniram-se no gabinete do secretário de Segurança Pública, Jônathas Silva, no dia 27 de fevereiro, para solicitar maior segurança nos estabelecimentos hospitalares públicos. Devido ao grande número de ameaças e agressões físicas de pacientes e acompanhantes aos médicos e atendentes de postos de saúde, Cais e hospitais públicos, o Cremego resolveu reivindicar à segurança pública maior policiamento nestes recintos. Ele explicou que a revolta da população nem é contra os médicos, mas contra o próprio sistema público de saúde. “As pessoas demoram na fila, faltam remédios ou simplesmente elas acham que não foram atendidas devidamente e quem sofre são os colegas”, disse. Os problemas maiores ocorrem durante a noite, em especial nos Cais que funcionam 24 horas. O Cremego deve também encaminhar correspondência para as secretarias municipal e estadual de Saúde, relatando a situação. Preocupado com a segurança das equipes de saúde, Erso fez o pedido de policiamento total nestes locais em que as pessoas, insatisfeitas com o atendimento público, manifestam sua violência. A resposta de Jônathas Silva foi a de fazer o necessário, o mais rápido possível, para atender a solicitação, colocando policiamento intensivo externamente, mas não dentro dos hospitais. “Vamos trabalhar aumentando o efetivo nas proximidades das unidades de saúde e sugerimos um convênio com a prefeitura de Goiânia para que a segurança aos profissionais aumente”, explicou o secretário.
Cremego pede mais policiamento em postos de saúde
15/04/2003 | 03:00