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Após repetidas crises relacionadas ao atendimento dispensado à população, e que culminaram na denúncia à imprensa da morte de nove bebês recém-nascidos, o Hospital Roberto Santos (HRS) foi visitado pelo Departamento de Fiscalização do Cremeb no dia 3 de outubro. A visita gerou um relatório, que foi entregue ao secretário estadual de Saúde, José Antônio Rodrigues Alves, pelo presidente do Cremeb, Jecé Brandão, e pela conselheira Maria Madalena de Santana. Condições insatisfatórias do berçário de alto risco e da UTI neonatais devido a superlotação, falta de equipamentos e recursos humanos foi a principal conclusão do documento. O relatório também acenou para a necessidade de que as mortes continuem a ser investigadas. A visita do Cremeb ao HRS foi encabeçada pela diretora do Departamento de Fiscalização, Maria Madalena de Santana, pela médica fiscal Marli Piva Monteiro e pela conselheira Dorileide Loula de Paula. Elas conversaram com as pediatras de plantão, que informaram, dentre outras coisas, que, apesar de a capacidade da unidade ser de 25 a 30 bebês naquele momento, funcionava com até 41. Hospital de referência, o HRS é o único credenciado pelo SUS para receber recém-nascidos de todo o Estado da Bahia. Sobre isto, aliás, foi dito às conselheiras de que, fora de Salvador, representam 60% de todos os internados, tanto na Pediatria quanto na Neonatologia. Um mês depois da visita do Cremeb ao HRS, o Governo do Estado inaugurou o Complexo de Unidades de Terapia Intensiva, Semi-Intensiva, UTI Neonatal e Berçário de Cuidados Semi-Intensivos no HRS. Dos 49 novos leitos, 15 são de neonatal e 10 pediátricos. O Hospital Geral (HGE) também ganhou, no mesmo dia, 15 novos leitos. O Cremeb foi representado nos dois eventos pelo vice-presidente Jorge Cerqueira. Segundo a assessoria de imprensa da Sesab, a rede pública do Estado será abastecida, ao todo, com 98 novos leitos de UTI. O presidente Jecé Brandão disse que “o Cremeb vê com extrema satisfação essas ações, porque a Bahia sai de uma posição constrangedora, a de estar nos últimos lugares, no Brasil, na relação número de leitos versus população. Temos mais que aplaudir tudo que se refira a expansão, não somente física, mas de contratação de pessoal, pois estamos falando de um estado em que 12 milhões de pessoas têm acesso unicamente ao SUS, e apenas 1 milhão à Medicina privada. O gestor foi sensível à pressão da sociedade e também das instituições”.

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