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A CPI da Pirataria realiza nova audiência pública sobre a solução oftálmica Methyl Lens Hypac 2%, suspeita de ter provocado a cegueira em mais de dez pessoas operadas de catarata. Na semana passada, sócios e proprietários das empresas responsáveis pela produção e comercialização do colírio foram ouvidos pela CPI. Todos foram intimados para prestar novo depoimento nesta quarta-feira, 30/07. Serão ouvidos a proprietária do Laboratório Lens Surgical Oftalmologia, Gildenice Mendes de Oliveira; o técnico bioquímico, Fábio Luiz da Silva; os sócios do laboratório, José Soares da Silva e José Roberto Coelho; e o funcionário Raimundo José dos Santos. A Lens Surgical Oftalmologia é responsável pela fabricação do gel oftálmico e acusada de produzir e comercializar materiais falsos ou pirateados para tratamento e cirurgias oftalmológicas. Também serão ouvidos o sócio da HIJ Cosméticos – que comercializava o gel -, José Carlos Gomes; e os sócios da Mediphacos – empresa revendedora do Methyl Lens Hypac 2% – Marcelo Francisco Soares e Emyr Francisco Soares Júnior. Neste mês, a Vigilância Sanitária de Minas Gerais suspendeu a venda e a fabricação das lentes Intraocular Lens (Lente Intraocular Mediphacos) e Ioflex (Foldable Hydroacrylic Intraocular Lens), usadas em cirurgias de catarata, e fabricadas pela Mediphacos. A audiência será no plenário 9, a partir das 10 horas. DEPOIMENTOS Na semana passada, durante o depoimento à CPI, a proprietária da Lens Surgical Oftalmologia, Gildenice de Oliveira, confessou aos deputados que a empresa utilizava registro do Ministério da Saúde exclusivamente para a produção de cosméticos e não o de farmacêutico. A produção do colírio Menthyl Lens Hypac 2% era feita por um técnico de bioquímica de nível médio Fábio Luís da Silva. Mesmo não sendo farmacêutico com nível superior, ele assinou como técnico responsável pela produção. Fábio Luís já foi indiciado pela Polícia Federal e pode ser preso pelo crime de falsidade ideológica e lesão corporal grave. Um dos sócios da empresa, José Roberto Coelho, disse aos deputados ter sido apenas um “laranja”, porque só emprestou seu nome à empresa para ajudar a verdadeira proprietária, que “estava com o nome sujo na praça”. FONTE: AGÊNCIA CÂMARA

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