O representante da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas, Erimar Carlos Brehme de Abreu, explicou aos integrantes da CPI dos Planos de Saúde que as santas casas tiveram que “ se transformar em verdadeiras operadoras de planos de saúde”. Esta foi a alternativa encontrada para obter receita e garantir a sobrevivência destas instituições. O representante do setor lembra que esses planos são locais e que, para isso, as santas casas tiveram que se adequar à lei que regulamenta o funcionamento dos planos de saúde. Abreu informou que as santas casas atuam a um custo muito mais baixo. Ele calcula que 64% da receita provêem do SUS e menos de 1,6% da receita vem de doações. Erimar Carlos Abreu informou que as santas casas estão conseguindo manter na instituição 75% das receitas, o que permite reequipá-las, garantido retorno para a comunidade e retomando a imagem filantrópica da instituição. APOSENTADOS A representante da Confederação Brasileira dos Aposentados (Cobap) no Conselho Nacional de Saúde, Maria Leda Dantas, criticou, na reunião da CPI dos Planos de Saúde, o aumento abusivo das mensalidades para pessoas acima de 55 anos. De acordo com Maria Leda, em alguns casos os aumentos chegam a ser de até seis vezes mais que o valor inicial. “É cruel o que os planos fazem com as pessoas de mais idade e com isso não se garante a qualidade de vida para os idosos”, enfatizou.