
Leia a homenagem:
Oncologista há 45 anos, José Antônio Ribeiro já se viu no lugar de paciente quando descobriu um câncer, há 17 anos. “Sempre costumo dar o diagnóstico para as minhas pacientes com câncer de mama de uma forma tranqüila, humana e otimista. Mas foi difícil quando descobri que viraria paciente. Senti na pele a dor de ouvir um diagnóstico negativo e percebi como é importante o trabalho do médico de humanizar e de se comunicar com o doente da melhor maneira possível”, relata.
Por 40 anos, Ribeiro conciliou a carreira entre hospitais privados e públicos. E confessa que sentiu mais satisfação profissional quando atendida os mais necessitados financeiramente. “Não diferencio os pacientes dos dois lugares, mas no serviço público tive de tratar pessoas mais humildes e, em vários momentos, me senti como o único apoio deles”, afirma o médico, atualmente lotado numa clínica particular no Setor Clínico Sul.