Em matéria no caderno Informática do último dia 14 de novembro, o jornal Correio Braziliense, tratou do tema certificação digital. O processo de certificação do CFM e o uso do prontuário eletrônico foi aprovado desde julho de 2002 pela Resolução nº 1.639 que normatiza a guarda e o manuseio de prontuários médicos em meio eletrônico. Com essa tecnologia médicos de qualquer parte podem ter acesso à informações sobre a saúde do paciente. O chefe do setor de informática do CFM, Goethe Ramos, ressaltou na matéria que “um médico no Brasil poderá transmitir esses dados ao colega que estiver em outra cidade ou país”. Os prontuários eletrônicos resolvem também um problema comum a todos os tipos de instituições de saúde. “O tempo pelo qual um prontuário deve ser guardado num hospital é de pelo menos 20 anos. Imagine, em papel, quanto dá isso!”, apontou Goethe. Os sistemas de informação para guarda e manuseio dos prontuários eletrônicos, desenvolvidos por médicos e hospitais, podem obter certificação do CFM e da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), parceira do Conselho na avaliação desses sistemas.