Em reunião ocorrida na última sexta-feira, dia 7, no Rio de Janeiro, o COPISS Coordenador (Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar) aprovou os códigos e a nomenclatura existentes na Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) como referência para o setor de saúde suplementar. “Está é uma grande vitória que, além de reconhecer o trabalho da AMB e a legitimidade da CBHPM dentro da saúde suplementar, recoloca as entidades médicas novamente no centro da questão”, comemora Florisval Meinão, representante da entidade no grupo. Meinão refere-se ao fato de que desde a década de 1990, as empresas de planos de saúde têm trabalhado com tabelas próprias, nem sempre elaboradas sob o ponto de vista científico e técnico. Com a aprovação da CBHPM como referencial, os médicos agora retomam o domínio sobre os critérios de inclusão de um novo procedimento. “Os procedimentos deverão ser analisados pela Câmara Técnica da AMB antes de ser adicionados ao rol unificado de procedimentos”, diz Meinão. O próximo passo é que as empresas adeqüem suas tabelas aos códigos e nomenclaturas da CBHPM até o dia 1º de junho do próximo ano. “Vamos acompanhar de perto este trabalho de adequação, afinal são quase duas mil empresas”, diz o representante da AMB. O grupo se reunirá novamente no dia 18 de janeiro de 2008, na sede da AMB, em São Paulo. Câmara de Saúde Suplementar No dia anterior, 6 de dezembro, ocorreu a reunião da Câmara de Saúde Suplementar, também no Rio de Janeiro, e a AMB, representada por Florisval Meinão, esteve presente. Na ocasião, Alfredo Cardoso, novo coordenador da Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras (Diope) da ANS, e Hésio Cordeiro, novo diretor de Gestão (Diges) da Agência, apresentaram as normas que autorizam o funcionamento das operadoras e fiscalizam a saúde financeira destas empresas. “A ANS demonstra preocupação com a possibilidade de que as empresas quebrem e deixem os usuários sem atendimento. Por isso, nós frisamos a necessidade de que haja uma intervenção precoce para permitir a transferência de carteira acompanhada por um mecanismo para o ressarcimento do prestador”, explicou Meinão. Fonte: AMB