Na tarde de 18 de março, em assembléia realizada na plenária da sede do Conselho de Medicina, foi eleita a diretoria executiva da Comissão Estadual de Residência Médica do Paraná (Cermepar) gestão 2005/2006, na qual o coordenador da Comissão de Residência Médica (Coreme) do Hospital Evangélico, Jean Alexandre Furtado, foi eleito o novo presidente. Para o recém-eleito, a presidência da Cermepar é “uma honra muito grande” já que para um profissional médico que atua sempre na carreira acadêmica a ocupação deste cargo possibilita o enfrentamento de novos desafios. “Novos desafios no sentido de tentar melhorar os problemas que afetam tanto às instituições que visam a formação de médicos residentes quanto os próprios residentes que iniciam suas carreiras profissionais”, completa. Jornal CRMPR – Quais são os problemas a serem enfrentados atualmente pela Cermepar? Jean Alexandre Furtado – Não encaro como “problemas” o que a Cermepar deverá enfrentar no futuro, mas sim questões de ordem técnica, ética e de formação médica habilitada – que são inerentes a esta comissão. Vale a pena ressaltar o grande trabalho realizado pelo antecessor, Dr. Joel (Joel Takashi Totsugui), que deixou a “mesa limpa” e que cumpriu seu mandato com grande eficiência e dignidade. Jornal CRMPR – Quais são seus projetos para a gestão 2005/2006? Jean Alexandre Furtado – Nesta gestão, acima de tudo, daremos continuidade ao trabalho iniciado na gestão passada; além disso, estaremos tentando reorganizar a associação estadual de médicos residentes; promover encontros e congressos com a participação das instituições que ora oferecem Residência Médica em nosso Estado. Sob o ponto de vista regional, tentaremos uma aproximação maior com os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, no sentido de debater e equacionar questões que afetam a residência médica como um todo. Em âmbito nacional, devemos tentar uma representatividade maior junto á Comissão Nacional de Residência Médica, mostrando a força que nosso estado deve ter junto a este órgão. Um dos pontos a serem discutidos junto à Comissão Nacional será com relação à legislação vigente para concursos de residência médica. Os pontos cruciais que sob meu ponto vista devem ser levantados são quanto aos critérios de aprovação serem restritos a provas cognitivas de caráter geral e provas práticas, cujo modelo aliás não está ainda bem estabelecido. Nosso questionamento será o de tentar encontrar um modelo que premie o aluno que desde o início do curso médico procura realizar pesquisas e demonstre conhecimento teórico, habilidades práticas e sobretudo atitudes condizentes com seu título de médico. Outra proposta seria a de tentar unificar as provas de concurso de residência médica, com validação de diploma para alunos egressos do exterior e prova de habilitação para exercício da medicina. Na minha ótica, deveria ser realizada prova única em data única com direito do candidato inscrever-se em quantas instituições lhe aprouver, com a facilidade de prestar a prova em sua cidade de origem e com a opção de pleitear vaga em qualquer hospital do país. Na segunda fase (prova prática, entrevista, análise de CV), o aluno seria apresentado a instituição para onde foi classificado, proporcionando a chance do serviço conhece-lo também. Jornal CRMPR – Quais atividades pretende realizar para diminuir o problema da falta de vagas e as dificuldades de acesso? Jean Alexandre Furtado – Com relação à falta de vagas, considerando isto um equívoco se observarmos que todos os anos vagas nas mais diversas especialidades e instituições ficam ociosas, o que precisamos é de um programa eficiente de divulgação e redistribuição destes alunos para serviços e instituições remanescentes. Tentar tornar atraente para aquele aluno que não obteve classificação em Curitiba, por exemplo, a possibilidade de cursar sua residência em outro Estado. Quanto às dificuldades de acesso, vale lembrar que o aluno que levou a graduação de forma séria, sem dúvida terá êxito no concurso para residência. Ou seja, não devemos inverter os valores de que somente no 6º ano é que o concurso deverá ser pensado mais a fundo, mas que sua formação médica, independente da classificação em algum concurso deve ser sempre a premissa de qualquer acadêmico. Jornal CRMPR – Como está a questão da abertura de novos programas no Paraná? Jean Alexandre Furtado – Contamos com vistoriadores que, sempre que é encaminhado um pedido, vão até a instituição verificar as condições para que se aprove um novo Programa de Residência Médica (PRM). Nos últimos anos, temos verificado aumento desta procura, tanto é que hoje, no Estado do Paraná, existem PRM nas principais cidades, como exemplo a abertura da Residência Médica nas áreas de clínica médica, pediatria, cirurgia geral e ginecologia e obstetrícia na Santa Casa de Ponta Grossa, além de sub-áreas como intensivismo e radiologia. Perfil/Curiosidades O atual presidente da Cermepar, Jean Alexandre Furtado Correa Francisco, nasceu em Ponta Grossa em 9 de junho de 1965. Formou-se em 1989 em Medicina pela Faculdade Evangélica do Paraná. Em seguida, fez Residência no HU da Evangélica e também fez especialização na Universidade Livre de Bruxelles e Universidade de Montreal. Hoje é especialista em ginecologia, obstetrícia e mastologia e atua na Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná e em clínica privada (Oncopar). Além disso, o médico é coordenador da Comissão Estadual de Residência Médica do Hospital Evangélico desde setembro de 2002 e é coordenador do departamento Médico do Iraty Futebol Clube desde 1998. O coordenador da Coreme do Evangélico conta que entrou na área da Medicina Esportiva em 1994 à convite do médico Ubirajara Bley, na época vice-presidente médico do Coritiba Football Club, onde atuou até o ano de 97. “Entrei nisto porque sempre gostei de atuar na área esportiva e porque, na época, tinha acabado de voltar das especializações no exterior e a oportunidade de emprego conciliou com a necessidade de iniciar a carreira”, explica. Nova diretoria executiva da Cermepar Presidente: Jean Alexandre Furtado Correa Francisco Vice- Presidente: Sinésio Moreira Junior (CRM 5882) 1º Secretário Executivo: João Antônio Guerreiro (CRM 10458) 2º Secretário executivo: Adriano Keijiro Woeda (CRM 154435) – Hospital Cajuru 3º Secretário: Gleice Fernanda Corta pinte Gabriel (CRM 16029) – Unioeste 1º Tesoureiro: João Carlos Domingues Repka – Hospital Angelina Caron 2º Tesoureiro: Osmar Ratzke (CRM 2353) Diretor Científico Cultural: João Carlos Simões Conselho Consurtivo: Joel Takashi Totsugui e Luiz Sallim Emed

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