A Câmara Técnica da Contratualização, reunida no dia 26 de janeiro, na sede da Associação Médica Brasileira, em São Paulo, deu continuidade à discussão de um contrato-padrão de prestação de serviços a ser assinado entre os médicos e as empresas filiadas ao grupo Unidas. “Muitas cláusulas positivas já foram acordadas, o que demonstra a boa vontade para a negociação”, avalia o diretor de Saúde Pública da AMB, Samir Dahas Bittar, que preside a Câmara. Esta reunião também teve a participação de representantes da AMB, Akira Ishida, do Conselho Federal de Medicina, Roberto Tenório e Álvaro Salgado Pinto, e da Unidas, Marilia Ehl e Iolanda Ramos. O próximo encontro está agendado para esta quarta-feira (2 de fevereiro), das 9h às 17h, também na sede da AMB. “Pretendemos concluir este trabalho em breve e já apresentá-lo à classe médica, indicando alguns pontos de discordância que terão de ser negociados regionalmente”, conta o presidente da Câmara Técnica. Intermediação da ANS Também do dia 26, no Rio de Janeiro, Samir Dahas Bittar representou a AMB na reunião do grupo de trabalho de monitoramento da contratualização, criado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). De acordo com o diretor da AMB, foi consenso que somente a prorrogação do prazo para a assinatura dos contratos entre médicos e operadoras, a vencer no dia 17 de março, não resolverá a questão. “A ANS admitiu que a elaboração dos contratos precisa ser intermediada, mediante uma metodologia acordada entre os representantes dos médicos e de todos os segmentos do setor”, afirma Bittar. A expectativa é que a Agência crie uma câmara ou grupo de trabalho com este objetivo durante o mês de fevereiro. “Além disso, levamos à ANS sérias denúncias contra as operadoras por pressionarem os médicos a assinarem contratos abusivos”, completa. Fonte: AMB