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Os presidentes dos conselhos de medicina (CRMs) manifestaram, durante encontro em Brasília (DF), no dia 5 de maio, apoio ao Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) e aos estudantes de Medicina da Faculdade de Tecnologia e Ciência (FTC). Os acadêmicos tiveram um protesto por melhor qualidade de ensino interrompido por uma ação do Batalhão de Choque da Polícia Militar da Bahia.

O apoio nacional foi um desdobramento da repercussão que a violência da repressão teve no Estado. Os estudantes fecharam a passagem de veículos na Avenida Paralela, uma das mais movimentadas de Salvador, exigindo o pagamento de salários atrasados dos professores. A Polícia de Choque foi acionada para conter o manifesto e alguns estudantes ficaram feridos por balas de borracha. Outros passaram mal com o efeito do gás de pimenta usado pelos policiais para dispersar a manifestação.

“O Cremeb não concorda com a interdição da via pública, provocando transtornos e prejuízos à vida dos soteropolitanos, mas não pode deixar de protestar pela violência da repressão, realizada contra os estudantes, por alguns membros da Polícia Militar”, declarou a entidade, sem seu site.

Confira a íntegra do posicionamento do Cremeb:

O Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) solidariza-se com os estudantes de Medicina da Faculdade de Tecnologia e Ciência (FTC), que realizaram uma manifestação na terça-feira, dia 04/06/2013, por melhor qualidade de ensino, e tiveram o protesto interrompido por uma ação do Batalhão de Choque da Polícia Militar da Bahia.

Os estudantes fecharam a passagem de veículos na Avenida Paralela, uma das mais movimentadas de Salvador-BA, no início da manhã, exigindo o pagamento de salários atrasados dos professores. A Polícia de Choque foi acionada para conter o manifesto e alguns estudantes ficaram feridos por balas de borracha. Outros passaram mal com o efeito do gás de pimenta usado pelos policiais para dispersar a manifestação.

O Cremeb entende que o compromisso com a qualidade da formação médica – bandeira defendida pelos estudantes – é essencial à garantia de assistência digna aos cidadãos. O Cremeb não concorda com a interdição da via pública, provocando transtornos e prejuízos à vida dos soteropolitanos, mas não pode deixar de protestar pela violência da repressão, realizada contra os estudantes, por alguns membros da Polícia Militar.

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