Em meio à emoção e às recordações, o plenário aprovou, por aclamação, batizar o auditório do Conselho Federal de Medicina, em Brasília, com o nome do representante do Pará, falecido em outubro em consequência de causas naturais.
Na abertura da sessão plenária do Conselho Federal de Medicina (CFM), nesta quarta-feira (16), foi feita mais uma homenagem ao conselheiro Antônio Gonçalves Pinheiro, falecido no mês de outubro, em Brasília, em consequência de causas naturais. Emocionados, os integrantes do CFM relembraram o trabalho realizado pelo companheiro e sua importância para a entidade.
Por aclamação, os conselheiros decidiram batizar o auditório da sede do CFM, em Brasília, com o nome de Antônio Gonçalves Pinheiro, que, durante 12 anos, representou o estado do Pará nas discussões em nível federal. Em 7 de dezembro, está agendada uma reunião de todos os membros do Conselho com a família dele, quando será realizado mais um ato em sua memória.
Nesta quarta, os conselheiros Henrique Batista e Júlio Torres leram textos nos quais falaram sobre o Dr Pinheirinho, como era tratado pelos amigos. Ao final, após a realização de um minuto de silêncio, foi executada uma de suas canções preferidas – Sinhá Pureza, na voz de Fernanda Takai. O ritmo alegre ressalta a cultura paraense, berço do conselheiro, cujo falecimento causou pesar e comoção entre parentes e admiradores.
No CFM, Pinheiro coordenava a Comissão Mista de Especialidades e as câmaras técnicas de Queimaduras, de Cirurgia Plástica e a que trata sobre produtos e técnicas em Procedimentos Estéticos. O conselheiro era atuante e defendia o exercício profissional de qualidade. Entre suas últimas realizações, se destacam a elaboração de dois importantes documentos para a qualificação da assistência no país: os protocolos com normas para a realização de cirurgia plástica e o com critérios de atendimento às vítimas de queimaduras.
Pinheiro era cirurgião-plástico no Pará, membro-titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e ex-presidente do Conselho Regional de Medicina do Pará (CRM-PA), onde integrava o corpo de conselheiros.