CRM VIRTUAL

Conselho Federal de Medicina

Acesse agora

Prescrição Eletrônica

Uma solução simples, segura e gratuita para conectar médicos, pacientes e farmacêuticos.

Acesse agora
A doença coronariana, primeira causa cardiovascular de morte em São Paulo, estado e capital, pode ser tratada de duas formas: com medicamentos ou de forma invasiva, através de cirurgia cardíaca – ponte de safena ou enxerto de mamária – ou de angioplastia coronariana, feita hoje com um implante de stent em mais de 90% dos casos.
 
 Os stents coronários são endoproteses metálicas que aperfeiçoam o resultado da angioplastia, reduzindo as complicações e a reestenose – cicatrização exagerada na parede, que leva ao estreitamento do vaso. Desde 2002 existem os stents farmacológicos, que liberam drogas que inibem esta cicatrização exagerada. “O sucesso do procedimento é elevado e a maioria dos pacientes não precisa fazer mais nenhum outro tipo de dilatação ou tratamento”, explica Expedito Ribeiro, palestrante do XXXII Congresso da Socesp – Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo e diretor do serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do InCor.
 
Para a liberação das drogas, os stents metálicos são recobertos com um polímero que uniformiza esta liberação nas 3 ou 4 primeiras semanas após o implante. A novidade, é que estes polímeros que recobrem o metal, agora são bioabsorvíveis e, após seu papel na liberação das drogas, vão desaparecendo da parede arterial, sendo absorvidos pelo corpo. Segundo Expedito Ribeiro, a tecnologia é promissora e os resultados inicias são favoráveis. “Os stents bioabsorvíveis já foram aprovados na Europa em 2011, mas ainda não começaram a ser usados na prática. Questões como os efeitos da absorção do material na artéria não foram esclarecidas”, afirma.
 
Também estão em fase de desenvolvimento, stents que sejam anti-reestenóticos e que liberem, no local, medicações que tratem a doença coronariana. São estudos com stents farmacológicos que possuem reservatórios para liberar drogas anti-restenóticas e também drogas anti-trombóticas. Outros testes estão sendo feitos com stents com estatinas, mas a eficácia ainda não foi comprovada, segundo o especialista.
 
Outras novidades, ainda em avaliação, são stents mais indicados para pacientes diabéticos e com infarto. “É uma tentativa de “particularização” do tratamento para o paciente com doença coronariana, já que cada um tem um quadro específico para a doença” afirma Ribeiro, que faz parte de uma equipe do InCor que trabalha juntamente com uma empresa nacional no estudo do primeiro stent farmacológico brasileiro, que traria redução de custos e possível acesso aos inúmeros pacientes do SUS. “Os resultados são muito promissores”, conclui Expedito Ribeiro.
A palestra Novas tecnologias em stents farmacológicos será apresentada no XXXII Congresso da SOCESP – Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, que acontecerá na cidade de São Paulo, de 23 a 25 de junho de 2011 no Transamérica Expo Center.
 
XXXII Congresso Socesp
Data:              23 a 25 de junho de 2011
Local:              Transamérica Expo Center
Endereço:       Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387
Site:                 www.congressosocesp.com.br/2011
Aviso de Privacidade
Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o Portal Médico, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies. Se você concorda, clique em ACEITO.