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A psiquiatra Maria Augusta Tibiriça Miranda recebeu homenagem com Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz. Ela foi premiada em sessão solene conjunta realizada pelo Congresso Nacional nesta terça-feira (9). Receberam também o prêmio a cantora Leci Brandão; a prefeita de Salgueiro (PE), Cleuza Pereira do Nascimento; a advogada Andréa Maciel Pachá; a engenheira civil Clara Perelberg Steinberg; ex-secretária de estado do Paraná, Fani Lerner (in memoriam) ; e Maria Lygia de Borges Garcia. (conheça a biografia de cada uma) O evento, que fez parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, contou com presença dos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), além da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef. Maria Augusta Tibiriçá Miranda é atuante de movimentos políticos e sociais. Como psiquiatra, trabalhou por 50 anos em instituições de saúde mental. Participou de movimentos em defesa dos direitos da mulher e foi uma das fundadoras da Federação das Mulheres do Brasil. Atualmente é presidente do Movimento em Defesa da Economia Nacional (Modecon). Miranda aponta que o prêmio é um estímulo por saber que está no caminho certo: “tudo que fiz foi por obrigação cívica. Considero que minha vida teve um sentido”. A senadora Serys Slessarenko (PT-MT), coordenadora da bancada do Senado, acredita que o prêmio contribui para dar visibilidade à luta das brasileiras no combate às situações de discriminações ainda praticadas contra as mulheres. “Os direitos são absolutamente iguais e temos que ir construindo o tempo inteiro a busca pela igualdade”, disse Slessarenko. A senadora ainda ressaltou que, no Congresso, a luta pela mulher não tem diferença partidária. 8 de março – O Dia Internacional da Mulher é celebrado em 8 de março e foi instituído oficialmente em 1975, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), para reverenciar o episódio trágico ocorrido em Nova York (EUA), em 1857, quando 129 operárias de uma fábrica têxtil morreram carbonizadas num incêndio. As operárias, que reivindicavam dez horas de trabalho ao dia (à época, as fábricas exigiam 16 horas), equiparação salarial com os homens e tratamento digno no trabalho, foram reprimidas com violência e trancadas nas dependências da fábrica, que foi incendiada. A data instituída pela ONU também tem o objetivo de lembrar conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, como também fortalecer ações para acabar com a discriminação e a violência contra as mulheres. Antes da oficialização do Dia Internacional da Mulher pela ONU, a data já era celebrada em manifestações femininas por melhores condições de trabalho e direito de voto, desde o início do século 20, na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil. Entre os protestos ocorridos nesse período, destaca-se marcha realizada em 1908 por 15 mil mulheres em Nova York, exigindo a redução de jornada de trabalho, melhores salários e direito ao voto. Em 1910, foi realizada a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhague, dirigida pela Internacional Socialista, que aprovou proposta da alemã Clara Zetkin, de instituição de um dia internacional da mulher. Em 19 de março de 1911, foram registradas manifestações pelo direito das mulheres envolvendo mais de um milhão de pessoas na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça. Poucos dias depois, em 25 de março, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, em Nova York, matou 146 trabalhadores – a maioria costureiras -, provocando protesto de movimentos sociais. O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. No Brasil, é considerado um marco para a conquista dos direitos das mulheres o dia 24 de fevereiro de 1932. Nessa data, foi instituído o direito de voto para as brasileiras – depois de anos de luta pelo direito – por meio do Decreto 21.076/32. Assinado por Getúlio Vargas, o decreto instituiu o Código Eleitoral Brasileiro, disciplinando, em seu artigo 2º, que era eleitor o cidadão maior de 21 anos, sem distinção de sexo.

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