Existem hoje no Brasil cerca de 30 processos de intervenção em hospitais comunitários e santas casas, tanto em nível federal quanto estadual e municipal. A Confederação que congrega essas instituições, em reunião em Brasília, lamentou os processos desse tipo, como vem ocorrendo na Santa Casa de Campo Grande (MS). O vice-presidente eleito da Confederação Nacional das Santas Casas, deputado federal Darcísio Perondi (PMDB-RS), considera essas intervenções “um atropelo à Constituição e uma invasão do patrimônio privado, que é da comunidade”. O deputado acredita que os governos federal, estaduais e municipais, ao invés de promover intervenções, deveriam dar mais recursos para os hospitais, reajustar a tabela de procedimentos do Sistema Único de Saúde – SUS, estimular cursos de gestão e exigir que os hospitais tenham administradores profissionais. Segundo o parlamentar, existem muitas prefeituras querendo devolver seus hospitais às Santas Casas, depois de desastrosas intervenções, como em Itapetininga e Águas de São Pedro, em São Paulo, e Foz do Iguaçu, no Paraná. “Eles assumiram os hospitais, esculhambaram com eles e agora querem devolver em péssimas condições”, criticou Perondi. O vice-presidente da Confederação das Santas Casas acredita que existe um pensamento intervencionista no Ministério da Saúde. “Eles acham que todos os hospitais devem ser públicos”. Para Darcísio Perondi, o exemplo dos últimos 30 anos na área público-hospitalar não é bom. “Ele foi marcado pela má gestão, inchaço das instituições, corrupção e desorganização. Já as Santas Casas, que são responsáveis por 40% de todas as internações no país, são as grandes parceiras da rede pública”, diz Perondi. Ele lembra que essas instituições são comunitárias, as diretorias não recebem salário, são movidas pelo voluntariado e pelo amor ao próximo. Além disso, as Santas Casas são controladas e fiscalizadas pela comunidade. A nova diretoria da Confederação das Santas Casas, eleita nessa segunda-feira (28), vai trabalhar em três vertentes: reajuste urgente da tabela de procedimentos do SUS; campanha contra intervenções em hospitais comunitários; e a manutenção da isenção da cota patronal de hospitais comunitários, APAEs, asilos e institutos de proteção à Criança. Além do deputado Darcísio Perondi, reeleito vice-presidente, o baiano Antônio Brito assumiu a presidência da Confederação pelos próximos três anos. Fonte: Assessoria de Imprensa do Dep. Darcísio Perondi

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