As sociedades de especialidades devem estar mais envolvidas nas bandeiras dos médicos no Sistema Único de Saúde (SUS). É o que propõe a Comissão Nacional Pró-SUS composta pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam).
Em reunião da executiva da Comissão, na sexta-feira, 27 de janeiro, em Brasília, o grupo definiu estratégias de maior aproximação das sociedades de especialidades com o movimento médico do SUS. Em março está previsto um debate com as sociedades para definição do I Congresso Nacional sobre Políticas de Saúde Pública (em junho). A proposta foi feita pelo novo diretor de saúde pública da AMB e representante desta entidade na Comissão pró-SUS, Modesto Jacobino.
“Hoje o SUS atende 150 milhões de pessoas, sendo o maior mercado de trabalho do médico em geral e dos especialistas em particular”, defendeu o coordenador da Comissão e 2º vice-presidente do CFM, Aloísio Tibiriçá.
Foram analisadas outras estratégias de ação para 2012, como os fóruns regionais da Pró-SUS ainda neste semestre; o trabalho da Comissão de Remuneração Médica no Ministério da Saúde – onde se discute o Código 7; as ações com a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados com as emergências; e a proposta de um projeto de lei de iniciativa popular para resgate da Emenda Constitucional 29 e maior financiamento da saúde.
Participaram também da reunião em Brasília os médicos: Mauro Ribeiro Brito (CFM), Márcio Bichara (Fenam) e João Ladislau (Cremesp).