A mobilização para a aprovação do projeto de lei do ato médico foi desencadeada pelo CFM a partir do II Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina do Ano 2002, em Brasília, quando foi criada a Comissão Nacional de em Defesa do Ato Médico, envolvendo também a AMB, a Fenam e a CMB. Para o conselheiro Mauro Brandão, coordenador nacional desta Comissão, “a estratégia de mobilização das entidades e dos médicos é fundamental para a aprovação do projeto de lei; o Parlamento funciona sob pressão, e precisamos agir com competência e perseverança até a vitória”. Em novembro de 2002, o CFM conclamou a classe médica a manifestar seu interesse em ver aprovado o projeto de lei. O Conselho recomendou aos médicos a estratégia de encaminhar e-mails, fax e telegramas para os senadores, solicitando a aprovação pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal. Milhares de mensagens foram enviadas de todo o país, refletindo a coesão e o interesse da classe médica em ver o projeto aprovado ainda nesta legislatura. A demonstração de força e união dos médicos brasileiros sensibilizou os senadores. A pressão de outros profissionais de saúde contra a aprovação do projeto também foi intensa e certamente teria logrado êxito caso não tivesse havido a mobilização dos médicos. Também foi fundamental a presença dos dirigentes das entidades médicas na CCJ do Senado nos dias de reunião. Segundo Mauro Brandão, “com organização e competência soubemos ocupar os espaços no plenário da Comissão. Quase todos os estados mandaram representantes, uma ação eficaz numa Casa composta de parlamentares que cuidam permanentemente de manter o prestígio junto às suas bases eleitorais”. O trabalho dos dirigentes das entidades junto aos senadores da Comissão, o chamado “corpo-a-corpo”, se mostrou importante para o esclarecimento de dúvidas, muitas delas fomentadas pelos outros profissionais de saúde. Por terem sido desinformados, alguns senadores foram convencidos de que deveriam arquivar o PLS do Ato Médico por tratar-se de grave “violação” aos atributos profissionais de outros segmentos da área. Confrontados com os fatos, mudaram de opinião. A mobilização obteve grande impulso com a participação de médicos de Brasília. Alcançou repercussão ainda maior com a presença de dezenas de estudantes de medicina das faculdades locais, numa demonstração clara de que a luta pela regulamentação do ato médico já preocupa os futuros colegas de profissão.

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