
A pesquisa foi realizada de junho a outubro de 2010. Foram enviados formulários para 18.492 especialistas em ginecologia e obstetrícia, sendo que destes foram respondidos 3.131 questionários. O estudo levantou informações sobre a postura dos obstetras diante da opção da via de parto e os fatores que influenciam nessa decisão, tais como, autonomia da paciente, condições de estrutura hospitalar e remuneração.
O coordenador da Comissão, José Fernando Maia Vinagre, corregedor do CFM, explica que a visão do médico indica questões ligadas – melhorias nas condições de trabalho, qualificação profissional e uma melhor remuneração – como estratégias para promover partos normais.
Outro ponto da pauta foi a elaboração de uma minuta de resolução que determina a elaboração de partograma, consentimento informado e confecção do cartão de gestante pelos obstetras na evolução de um trabalho de parto e no pré-natal, com a finalidade de melhorar a assistência obstétrica no Brasil.
O grupo ainda discutiu a organização do Fórum de Parto Normal. O encontro foi remarcado para dia 20 de outubro, em Brasília. Participaram da reunião: José Fernando Maia Vinagre (CFM), Adauto Barbosa (SBP), Lucila Nagata (Febrasgo), Martha Oliveira (ANS), Roberto Morais (CRM-PB), Vera Fonseca (Cremerj), Raquel Pereira, Krikor Bonacin (Cremesp) e, como convidado, o professor Valdiney Gouveia.