Comissão de Honorários Médicos se reúne pela primeira vez A comissão de honorários médicos, que está cuidando da implantação da nova Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos 2003 se reuniu pela primeira vez no mês passado. A reunião aconteceu na sede da Associação Médica do Espírito Santo, AMES, em Bento Ferreira, no último dia 25 e foi para consolidar a Comissão, formada por sete membros, e montar uma estratégia de implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos. O coordenador da Comissão, que também é presidente da AMES e representante da Associação Médica Brasileira, AMB, é o ortopedista Dr. Hélio Barroso. Os outros membros são: o cirurgião e endoscopista Dr. Aderbal Pagung (AMES), O anestesista e hemoterapeuta Dr. Mário Silvares (AMES), o médico do trabalho e clínico geral Dr. Fernando Chiabai (SIMES), o clínico geral, hematologista e médico do trabalho Dr. Ismael Barbosa Ximenes (SIMES), o ortopedista e traumatologista Dr. José Lourenzo Solino (CRM-ES) e o otorrinolaringologista Dr. Getúlio Camporez (CRM-ES). Para o coordenador da Comissão, esta é uma classificação nova, com toda uma metodologia diferente de todas que já foram feitas até agora. “Vamos convidar os parceiros dos médicos, que são os compradores de serviços, para negociar tanto a implantação da classificação quanto a melhoria dos honorários médicos, defasados há nove anos. Os maiores compradores de serviços médicos do país são Unimed, Unidas, Asaspes, Abrange e Fenaseg. Vale ressaltar que cada um desses administra os serviços de forma diferente. A Unimed, por exemplo, é um cooperativismo médico. A Asaspes já é um grupo de auto gestão e que representa empresas estaduais. A Unidas é um grupo de auto-gestão que representa empresas nacionais. A Abrange é um grupo formado por planos de saúde, não tem nada a ver com auto gestão e nem com co-operativismo, e eles se agregram ás vezes em grupos de hospitais. A Fenaseg já é ligada a seguradoras que compram serviços médicos”, exemplifica. Por terem características bem diferentes, cada um será tratado de forma diferente, de acordo com o tipo de atividade que desenvolve. Não dá para prever o tempo que será gasto para negociar com cada segmento. “Há uma necessidade de se implantar esta classificação o mais rápido possível e esperamos que haja uma boa vontade dos nossos compradores de serviços para que possamos fazer isso. Não deve demorar muito, mas precisar o tempo é difícil”, ressalta o coordenador. Numa nova reunião realizada uma semana depois da primeira, a comissão entregou exemplares da Classificação Hierarquizada para os compradores de serviços médicos para que façam um estudo de impacto, uma avaliação de custos. É apenas uma coisa preliminar, nada definitivo. Nenhum valor ainda foi definido. Exemplares da Classificação Hierarquizada foram enviados para o Procon e para o Ministério Público, juntamente com cópias das Resoluções do CFM e do CRM-ES, que versam sobre o assunto. Foi enviada também cópia da Lei Estadual 6628 que dispõe sobre a edição da Tabela Referencial de Honorários Médicos.