Membros da Comissão de Cooperativismo Médico do Conselho Federal de Medicina (CFM) criticaram, nesta sexta-feira (26), o que chamam de autoritarismo da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) com relação ao modo como lida com denúncias e queixas, não dando chance de ampla defesa às cooperativas. Outros temas abordados no encontro da Comissão foram: OPME (órteses, próteses e material especial) e quimioterápicos. O coordenador dos trabalhos, José Hiran da Silva Gallo, salientou que muitas vezes os médicos optam por materiais e quimioterápicos que podem ser até 300% mais caros, enquanto existem genéricos com preços mais acessíveis e resultados comprovadamente semelhantes. Essa atitude, reforçada pela judicialização desse tipo de conflito, tem gerado gastos mais pesados e desequilíbrio financeiro às cooperativas. As discussões sobre esses e outros assuntos serão aprofundadas em um fórum sobre cooperativismo, previsto para os dias 28, 29 e 30 de março. No dia 18, membros da Comissão fecharão a pauta do encontro.
Comissão de Cooperativismo Médico discute principais desafios do setor
26/02/2010 | 03:00