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Inconformados por não terem sido contemplados com a proposta de aumento salarial que foi oferecida aos médicos, pelo Governo do Estado, os cirurgiões-bucomaxilofaciais decidiram ontem à noite suspender o atendimento nas emergências do Estado por tempo indeterminado. Esses profissionais são responsáveis por todas as cirurgias de lesões na face, inclusive, pelo atendimento de vítimas de acidentes de trânsito e tiros. Trinta e sete bucomaxilos atendem nos hospitais da Restauração, Getúlio Vargas, Pan de Areias e Regional do Agreste. Segundo os representantes da classe, a adesão ao movimento atinge 100% dos profissionais. “Fomos pegos de surpresa. Todos estavam certos de que receberiam o aumento como os médicos, mas somente hoje (ontem) é que ficamos sabendo que estávamos de fora. Como a Secretaria de Saúde resolveu nos excluir das negociações, paramos e só voltaremos depois que recebermos uma resposta do Governo”, argumentou o cirurgião bucomaxilofacial do Hospital da Restauração Josimário Silva. FIM DO IMPASSE – Ainda na noite de ontem, os ortopedistas e neurocirurgiões decidiram, em reuniões diferentes, acatar a posição aprovada na assembléia geral dos Médicos, anteontem, na qual a maioria aceitou o aumento oferecido pelo Governo. Por discordarem do valor apresentado, muitos ameaçavam continuar com o movimento demissionário e marcaram reuniões para a noite de ontem com o objetivo de avaliar a situação. Segundo o Sindicato dos Médicos, eles usaram o bom senso e desistiram de prosseguir com o movimento A partir do próximo mês, médicos diaristas e plantonistas vão receber o salário-base de R$ 1.259. Os plantonistas terão ainda uma gratificação de R$ 600. A proposta de aumento salarial do Governo do Estado aceita por médicos das emergências dos hospitais públicos não impediu que muitos faltassem aos plantões. No HR, não havia, ontem à tarde, traumatalogista. Quem precisou de atendimento foi orientado a dirigir-se a outras emergências. No Hospital Getúlio Vargas, havia apenas um traumatologista, que estava fazendo cirurgia. Os neurocirurgiões faltaram. No Hospital Otávio de Freitas, também só havia um traumatologista e o chefe de plantão não se encontrava. A situação só não ficou crítica nas três emergências porque o movimento estava fraco. “Mas se a falta de médicos continuar no fim de semana, quando a demanda é maior, vai ser um caos”, alertou um médico que não quis se identificar. Da Assessoria de Imprensa do Cremepe. Com informações do Jornal do Commercio.

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