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LONDRES – Cientistas britânicos descobriram uma fórmula para desenvolver embriões humanos sem utilizar esperma, o que pode constituir uma forma mais ética de obter células-tronco, informa em sua edição semanal a revista New Scientist. Uma equipe do University College of Medicine de Cardiff (Gales) conseguiu desenvolver esses embriões graças à proteína PLC-Z, que se encontra no esperma e que permite a divisão das células. Por não conter cromossomos masculinos, esses embriões não servem para procriar. Assim, seu desenvolvimento pode eliminar os obstáculos de caráter ético em torno das pesquisas com células-tronco procedentes de fetos e embriões. Os pesquisadores do Cardiff sustentam, além disso, que o uso específico da PLC-Z poderia ajudar os casais que não podem ter filhos, já que a infertilidade nos homens pode ser fruto da pouca concentração dessa proteína em seu esperma. No experimento, os primeiros embriões tratados com a PLC-Z se dividiram durante quatro ou cinco dias, até chegar ao estado conhecido como blastócito nos embriões fertilizados e no qual já é possível extrair as células-tronco. Os cientistas consideram provável poder fazer o mesmo com os embriões sem esperma que alcançarem o estado de blastócito. A pesquisa com células-tronco tem como objetivo a criação de tecidos novos para serem utilizados no futuro no tratamento de doenças como alzheimer, parkinson, câncer, doenças coronárias, diabetes e distrofia muscular. Fonte: JB Online – Com informações da Agência EFE

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